Com inúmeros desequilíbrios acontecendo em diversas esferas e setores do planeta, nos deparamos a cada dia diante da iminência do desabamento das estruturas sólidas e das certezas que tínhamos.
Muito além de um olhar para a biodiversidade e o que podemos dela extrair e encontrar para o bem da coletividade, percebemos que a raiz das situações alarmantes passa fundamentalmente pelo desequilíbrio do ser humano, da perda gradativa e acelerada da sua essência.
Ao nos fazermos superiores, acima da criação, dos demais seres, até mesmo da própria espécie, perdemos o valor que é a comunhão e a unidade que se tornam necessárias para o convívio equilibrado.
Acima da força da gravidade que nos mantém numa proximidade de massas estão os bons valores e os bens que produzimos para o amor e o bom convívio dos seres que habitam este planeta.
Campanhas, discursos ideológicos e o senso comum advertem para um prenúncio de algo que valida os dias da biodiversidade, haja vista, não somente a extinção das variadas espécies que temos na atualidade, mas da própria espécie humana.
Será que há solução?
Mesmo diante de um quadro alarmante que categoriza tudo que existe não pelo o que “é”, mas pelo que se “tem”, a esperança e o esforço por mudanças precisa se fazer no cotidiano, todos os dias, por cada um individualmente, do micro para o macrocosmo.
É a saudável receita para o bem, para o equilíbrio, muito além de um simples amontoado energético, de massas, mas de consciências e fazeres que se voltam para o futuro das gerações e seres que residem neste grande habita que hoje pede por salvação