“Grandalhões” da Sérvia podem ser pedra no sapato do Brasil na Copa do Mundo “Grandalhões” da Sérvia podem ser pedra no sapato do Brasil na Copa do Mundo
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“Grandalhões” da Sérvia podem ser pedra no sapato do Brasil na Copa do Mundo

Diferentemente da tradição da escola do futebol do Leste Europeu, a principal força da Sérvia está no ataque, enquanto a defesa causa arrepios ao torcedor.
23/11/2022 às 12:38
Tempo de leitura
3 min
Países se reencontram quatro anos depois - Foto: Lucas Figueiredo/CBF
Países se reencontram quatro anos depois - Foto: Lucas Figueiredo/CBF
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Assim como em 2018, a Sérvia foi sorteada no mesmo grupo do Brasil. Na Rússia, os europeus não ofereceram tantas dificuldades para a Seleção Canarinho, perderam por 2 a 0 e não foram ao mata-mata. Depois de quatro anos, porém, os balcãs evoluíram e chegam com uma equipe ainda melhor.

Diferentemente da tradição da escola do futebol do Leste Europeu, a principal força da Sérvia está no ataque, enquanto a defesa causa arrepios ao torcedor. Na frente, Dusan Vlahovic (Juventus-ITA), Aleksandar Mitrovic (Fulham-ING) e Dusan Tadic (Ajax-HOL) são capazes de oferecer perigo às principais seleções do mundo. Prova disso é que, nas eliminações europeias para o Mundial, o país se classificou na liderança, de forma invicta, à frente de Portugal, com 20 pontos conquistados em oito jogos – seis vitórias e dois empates.

Bateria aérea

Os sérvios usam e abusam da bola aérea por conta da alta estatura de seus jogadores. Para se ter uma ideia, Vlahovic possui 1,90m, Mitrovic tem 1,89 e o volante Sergej Milinkovic-Savic mede 1,92m. Essa característica pode ser decisiva contra equipes menores, como o próprio Brasil, que já demonstrou dificuldades no jogo aéreo. Em 2018, na eliminação diante da Bélgica, um dos gols foi em jogada de escanteio dos belgas.

Mitrovic e Vlahovic devem incomodar as defesas no Catar
Mitrovic e Vlahovic devem incomodar as defesas no Catar – Foto: Reprodução

A Sérvia costuma atuar no esquema 3-5-2, buscando um meio-campo forte e pegador, aliado à criatividade de Tadic. Nas alas, espaços abertos para os ofensivos Filip Kostic (Juventus-ITA) e Andrija Zivikovic (PAOK), que costumam municiar bastante a dupla de ataque de Vlahovic e Mitrovic.

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A expectativa geral é que o Brasil avance em primeiro no Grupo G, mesmo com as dificuldades que devem ser impostas pelos sérvios. A grande disputa pela segunda vaga deve ser entre Sérvia e Suíça, assim como em 2018. O jogo entre as equipes deve ser decisivo para ida ao mata-mata, dada a fragilidade de Camarões.

  • Time base (3-5-2): Predrag Rajkovic (Mallorca-ESP); Nikola Milenkovic (Fiorentina-ITA), Milos Veljkovic (Werder Bremen-ALE) e Strahinja Pavlovic (Red Bull Salzburg); Andrija Zivkovic (PAOK-GRE), Nemanja Gudelj (Sevilla-ESP), Sergej Milinkovic-Savic (Lazio-ITA) e Filip Kostic (Juventus-ITA); Dusan Tadic (Ajax-HOL); Dusan Vlahovic (Juventus-ITA) e Aleksandar Mitrovic (Fulham-ING). Técnico: Dragan Stojkovic
  • Técnico: Dragan Stojkovic
  • Capitão: Hugo Tadic
  • Destaque: Dusan Vlahovic
  • Jogos: Brasil (24/11); Dinamarca (2/11) e Suíça (02/11).
  • Prognóstico: Oitavas de final
  • Melhores participações: 1930 e 1962 (semifinais)
  • Ídolos históricos: Nemanja Vidic, Branislav Ivanovic e Predrag Mijatovic
  • Maior goleador: Aleksandar Mitrovic (50 gols)
  • Jogador que mais vezes atuou: Branislav Ivanovic (105 gols)
Última atualização em 23/11/2022 às 12:39
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