Governo de Minas Gerais anuncia auxílio para artistas durante a pandemia

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O Governo de Minas Gerais, através de inciativa privada e outras entidades da sociedade civil, lançou, nesta segunda-feira (1), uma proposta para auxiliar os artistas mineiros, chamada “Arte Salva”.
Esse é um movimento que reúne uma série de ações para campanhas de arrecadação de doações, prestação de informações sobre acesso à políticas públicas, linhas de crédito, ações de captação e lançamento de editais, além de outras atividades.
O secretário de Cultura e Turismo (Secult), Leônidas Oliveira, destacou que a primeira ação do projeto é o edital emergencial de auxílio ao setor cultural via Fundo Estadual de Cultura (FEC), de R$ 2,5 milhões, que será publicado ainda nesta semana, para contemplar 1.315 projetos, que receberão um recurso no valor de R$ 1,9 mil para a realização de vídeos de expressão artístico-cultural que serão transmitidos em ambiente digital, para artistas independentes, bandas, profissionais do circo e toda a diversidade de atividades que compõem a cadeia cultural em Minas Gerais.
“O Arte Salva é uma construção coletiva e já está acontecendo. O que estamos fazendo, como poder público, é organizar as demandas e impulsioná-las. Ainda pretendemos colaborar para que as cadeias produtivas do turismo e da cultura adquiram sustentabilidade e para que se capacitem. Estamos buscando patrocínios e parceiros também na iniciativa privada, colocando nossa estrutura à disposição e produzindo editais de fomento, que irão se somar às atividades do projeto”, aponta Leônidas de Oliveira.
Entre as demais ações estão outro edital de R$ 2,5 milhões, desta vez em parceria com a Cemig, com foco principalmente no interior; a estruturação do centro de operações do Arte Salva no Museu Mineiro para aumento do alcance e fortalecimento de campanhas de arrecadação e entrega de doações; a ação do BDMG dirigida às cadeias da Cultura e do Turismo com R$ 4 bilhões em linhas de crédito.

Arte Salva

Até agora, o “Arte Salva” conta com mais de 60 parceiros, que partiu de uma articulação da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) com diversos órgãos do governo, como Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese), Secretaria de Saúde (SES-MG), Servas, Defesa Civil, BDMG, Codemge e todo o sistema de Cultura do Estado, além de parcerias com empresas, associações, entidades e coletivos da sociedade civil e universidades, como Sesc em Minas e Cruz Vermelha.
Segundo o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o objetivo do projeto é auxiliar com suporte emergencial os profissionais e comunidades com maior vulnerabilidade, como os circenses, quilombolas, indígenas, artistas de rua, técnicos, artesãos, guias turísticos, garçons, artistas, músicos, entre outros.
“Com o advento da pandemia, nós sabemos que uma das categorias mais afetadas é a dos artistas, aqueles que trabalham em circos, nas ruas, em bares e casas de shows. Com a crise, todas essas aglomerações ficaram suspensas – e ainda deverão ficar por um bom tempo – e esses artistas foram muito afetados. Além deles estão os artesãos, que dependiam de atividades turísticas.  O que nós estamos propondo neste momento é alguma forma de manter estas pessoas com uma certa dignidade diante deste cenário”, explicou o Zema.
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