Governo nomeia novo ministro para colocar ordem na casa

Publicado: última atualização em 0 comment

A nomeação de Abraham Weintraub para comandar o MEC (Ministério da Educação e Cultura), em substituição à Rodrigo Vélez, nesta semana, teve o intuito de acalmar os ânimos no órgão, segundo assessores palacianos.

A demissão de Vélez não foi nenhuma surpresa. Como já adiantado aqui no blog, o agora ex-ministro vinha sendo “fritado” à tempos. Surpresa mesmo, foi a nomeação de Abraham que não era sequer cotado para o cargo.

O novo ministro, que é economista e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), foi apresentado a Jair Bolsonaro por Onyx Lorenzoni e “comprou” a sua candidatura, antes mesmo de Paulo Guedes.

Durante o governo de transição, Weintraub esteve lotado na área da Previdência, razão do espanto na nomeação.

Pelo Twitter, Bolsonaro anunciou o novo ministro: “Ele é do ramo. É professor universitário, sabe gerar e conversar. Está gabaritado. Todas as pessoas serão indicadas por ele. Mesmo nas minhas indicações, ele tem poder de veto”, afirmou o presidente, lembrando que “tem um montão de coisas” pela frente.

Mesmo já tendo defendido teses de Olavo de Carvalho em algumas oportunidades, Abraham é considerado um “fiel da balança”, para pôr ordem na casa, no Ministério mais problemático do governo.

Dentro do MEC, fontes afirmam haver uma divisão interna em três grupos: os militares, os seguidores de Olavo de Carvalho e técnicos da pasta, que disputam autonomia e influência no Ministério.

Nos bastidores, especula-se que os militares temem que os “olavistas” ganhem força na nova gestão.

Os próximos dias irá definir o modo com que Weintraub conduzirá o Ministério da Educação, colocando termo ou acirrando ainda mais a disputa por poder dentro da pasta.

Comentários Facebook

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. aceitar LER MAIS