Mapa astral pode ajudar a ter uma vida saudável?

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Na antiguidade, a astrologia era utilizada como um meio importante para análise de diferentes pontos da saúde. Por meio da posição dos astros no céu, os astrólogos realizavam estudos profundos com o objetivo de encontrar locais que mereciam mais atenção de uma pessoa.

Segundo a astróloga Cláudia Lisboa, entre o período da Idade Média e Renascimento, a astrologia tinha uma ligação direta com a medicina. Ao longo do tempo, porém, essa relação foi se distanciando. A profissional pontua que há aspectos e posicionamentos no mapa astral de um indivíduo capazes de falar sobre cuidados pessoais e uma vida saudável.

Mapa astral pode ajudar a ter uma vida saudável?
Pessoas praticando exercícios físicos. Foto: Dylan Gillis/Unsplash

É possível ter uma noção sobre as coordenadas dos signos, planetas e demais elementos por meio do mapa astral. Os eixos da primeira, sexta, oitava e décima segunda casas são, segundo Cláudia, posicionamentos importantes para compreender mais sobre questões relacionadas ao bem-estar de acordo com um indivíduo e guiá-lo em busca de uma rotina alinhada à saúde.

Casa 1: o ascendente

Existem três aspectos que costumam ser populares entre quem gosta de astrologia: o signo solar, a lua e o ascendente. O último elemento também pode ser chamado casa 1 do mapa astrológico.

De acordo com Cláudia Lisboa, esse posicionamento indica a imagem que um indivíduo externa e como as energias emanadas por ele podem imprimir registros físicos. Por ser o primeiro setor das casas astrológicas, ele representa o início de tudo e carrega aspectos que estarão ligados ao temperamento ao decorrer de toda a vida.

A relação do ascendente com uma vida saudável está altamente relacionada ao bem-estar físico, o que vai influenciar na forma como uma pessoa lida com questões de vaidade e também da saúde ao adoecer.

Casa 6: desempenho do organismo e saúde física

Representada pelo signo de Virgem, a casa 6 é um posicionamento astrológico responsável pelo funcionamento do organismo e rotina. Em seu blog, a astróloga afirma que ela também pode falar sobre higiene, alimentação, horas de sono, prática de exercícios físicos e disciplina para realizar tarefas.

A partir da compreensão do signo e da posição do planeta desse setor astrológico, entende-se melhor sobre assuntos relacionados a hábitos saudáveis no dia a dia.

Cláudia pontua ainda que não é certo associar a sexta casa ao setor da saúde no mapa astral, mas que, por meio das noções obtidas, é possível se alimentar melhor, dormir bem e se exercitar da maneira correta para ter mais qualidade de vida.

Cabe ressaltar que a casa 6 também fala de outras questões, como a rotina, a capacidade de se sentir útil (incluindo o trabalho) e a forma com que um indivíduo lida com a crítica e a autocrítica.

“É a casa que fala sobre qualidade de vida; refere-se às pressões que sofremos no trabalho. Se isso não for organizado, vamos gastar muita energia, o que pode acarretar a falta de saúde.” explica a astróloga.

Casa 8: regeneração

Regida por Marte e Plutão, a oitava casa do mapa astrológico fala de transformação e da capacidade que um indivíduo tem de se recuperar e até mesmo de encerrar ciclos.

Além disso, esse posicionamento também traz sugestões sobre recursos financeiros, como heranças e investimentos. Segundo a astróloga, porém, esse poder regenerativo pode proporcionar benefícios para quem busca por uma vida mais saudável, pois é onde ocorre a recuperação da energia gasta.

Casa 12: subconsciente, saúde emocional e espiritual

A casa 12 é análoga ao signo de Peixes e o último setor do mapa astral. Para Cláudia, ela fala sobre o subconsciente, o psíquico, a saúde emocional e espiritual. Por ser a última, reúne um pouco de cada uma das anteriores.

Além disso, é um setor que fala dos sonhos, medos, ilusões e intuições. Simboliza o sagrado e pode ainda dizer muito sobre o encerramento de ciclos.

Por se tratar de um posicionamento que fala bastante sobre emoções e espiritualidade, a partir de uma análise profunda sobre os elementos presentes nesse setor do mapa o indivíduo consegue ter respostas sobre esses aspectos, indicando até mesmo índices de ansiedade.

“Se não cuidarmos da nossa alma, do nosso espírito, do nosso coração, não podemos ter uma qualidade de vida boa, pois o estresse interno prejudica muito”, pontua Cláudia.

Para ter uma vida mais saudável, a saúde física e a mental devem andar lado a lado. A compreensão dessas casas astrológicas pode ajudar bastante nesse processo.

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