A contemporaneidade traz elementos geográficos, históricos, socioculturais, que retratam uma concepção de homem que é traduzido muitas das vezes pelo “o que” carrega ao redor enquanto elemento material e muito menos por sua essência e pelo o quê de fato é como pessoa.
A mudança trazida pela virada dos séculos e milênios ocasionou também numa perspectiva de mentalidade que tem como norte, na atualidade, o viés tecnológico digital.
Desde o mais tenro período que se tem notícia da existência da humanidade, as questões referentes às necessidades primárias e a sobrevivência da espécie foram norteadores fundamentais para o entendimento necessário do homem.
A tecnologia enquanto atividade e fazer humano sempre foi partícipe dessa longa caminhada e a cada dia se torna corresponsável por essa mesma ordenação que ora concorre para o bem e ora para o desvio e derrota. Na realidade, ela é apenas consequência das nossas próprias intenções e atos.
Hoje, devemos antes de tudo, decifrar quem é esse indivíduo chamado de humano e resgatar a sua essência primeira e para qual está cada vez mais inclinado, desconectando-o dessa exterioridade que por vezes ludibria, mas fundamentalmente voltando o olhar para dentro dessa intimidade indecifrável e misteriosa.