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Obrigado, Zé Carlos!

13/06/2018 às 14:51
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A terça-feira começou triste para a nação azul. Um dos maiores ídolos da história do Cruzeiro, o ex-volante Zé Carlos, faleceu por complicações decorrentes a um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico sofrido em 2016. Zé Carlos estava com 73 anos e era o segundo atleta com mais partidas com a camisa do Cruzeiro, sendo ultrapassado apenas recentemente pelo goleiro Fábio, ainda no elenco.

O ex-atleta defendeu o Cruzeiro entre 1965 e 1977, conquistando alguns dos títulos até então inéditos e mais importantes da história do clube: a Taça Brasil de 1966 e a Copa Libertadores da América de 1976, além de nove campeonatos estaduais (1966/67/68/69/72/73/74/75/77), naqueles que foram alguns dos anos mais vitoriosos da história do clube.

Nascido em Juiz de Fora-MG, em 28 de abril de 1945, José Carlos Bernardo começou sua carreira no futebol no Sport Club Juiz de Fora, antes de ser contratado pelo Cruzeiro em 1965. Além da equipe celeste o jogador ainda atuou pelo Guarani de Campinas, já na parte final de sua carreira, onde ajudou o Bugre a se tornar a primeira equipe do interior a ser campeã brasileira, no ano de 1978 e o Villa Nova-MG.

Os que viveram à época afirmam que Zagallo não o levou para a Copa de 1970, no México, porque o lobby da imprensa paulista em prol de Clodoaldo era muito grande.

O primeiro ex-atleta a se manifestar sobre o falecimento de Zé Carlos foi Procópio Cardozo, ex-companheiro e amigo pessoal de Zé. Procópio falou em suas redes sociais sobre o amigo.

“Zé Carlos foi meu grande amigo, um colega fantástico, e tudo que fiz por ele em vida foi por gratidão. Quando voltei a jogar, depois de ficar cinco anos machucado, voltei para fazer testes no Cruzeiro, e ele foi uma pessoa que me ajudou muito, inclusive no dia do meu retorno, contra o Vasco, após cinco anos, um mês e 13 dias, ele e Perfumo, exatamente os dois que já morreram, me ajudaram muito, inclusive foram ao meu quarto e falaram para voltar tranquilo que eles estavam ao meu lado. Voltei e na partida fui o melhor em campo, marcando Roberto Dinamite. Além disso, prevalecia sempre a nossa amizade e o convívio no Clube, um dia muito triste para nós, mas garanto para você que o céu está em festa”, declarou Procópio.

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Última atualização em 19/08/2022 às 11:19