Na última terça-feira (10), o jornal O Tempo divulgou que o arqueiro Rafael, da Raposa, está próximo de deixar a equipe celeste para jogar no IGrêmio. A saída, ainda não oficial, faz parte do planejamento do Cruzeiro de conter gastos e diminuir, drasticamente, os custos de sua folha salarial. Contudo, é preciso entender como a saída do jogador afeta o Cruzeiro tecnicamente, em 2020 e nos próximos anos.
Revelado em 2008, Rafael ficou no banco de reservas do goleiro Fábio por mais de 10 anos. Entretanto, sempre que foi acionado, correspondeu. Como em 2011, no histórico 6 a 1, onde Fábio estava suspenso e o camisa 12 assumiu a responsabilidade. Outra ocasião foi em 2016, quando o titular se lesionou gravemente e o reserva se tornou o arqueiro da equipe no Brasileirão, se destacando naquele campeonato.
Agora, na Série B e cortando gastos, o Cabuloso está próximo ceder Rafael ao Grêmio. Com isso, o que perde e ganha o Cruzeiro com sua saída?
Substituto ideal de Fábio
Por mais de uma década, Rafael esteve sendo preparado para ser o sucesso do ídolo azul. Atualmente, o número 1 tem 39 anos e, naturalmente, vive seus últimos anos como jogador de futebol. Se perder Rafael em definitivo, o time cruzeirense pode passar maus bocados quando tiver de substituir Fábio, em sua aposentadoria. Todavia, as informações da saída do camisa 12, dão conta que ainda há uma indefinição se a transferência será em definitivo ou em um empréstimo de dois anos.
Visando um futuro próximo, a segunda opção seria mais interessante à Raposa.
Goleiros protagonizaram dupla de sucesso nos últimos anos – Créditos da foto: Vinnicius Silva/Cruzeiro
Alívio financeiro
Na Série B e em crise financeira, o Cruzeiro não terá o luxo de ter dois ótimos goleiros como Fábio e Rafael. Afinal, isso tem um preço. Além disso, pelo atleta, o Grêmio deve desembolsar uma compensação financeira à Raposa, ou até mesmo, disponibilizar jogadores para troca.
Outra situação é a da permanência do goleiro Fábio, que sinaliza com uma concordância em diminuir seus vencimentos para ajudar o clube na segunda divisão.
Nova filosofia
Fato é que agora o torcedor cruzeirense precisa se acostumar a uma nova realidade. Jogadores jovens, modestos e baratos. É dessa maneira que o Cruzeiro enxerga uma forma de se reconstruir e voltar a escrever páginas heroicas e imortais.
