A Polícia Civil de Minas Gerais finalizou, na quinta-feira (10), as investigações sobre os ataques ocorridos no Posto de Saúde da Família do bairro São João, em Conselheiro Lafaiete, na região Central do estado. Uma mulher de 24 anos foi indiciada por dano ao patrimônio público, ameaças e desacato a funcionários da unidade. Os fatos aconteceram em 4 de abril e motivaram a suspensão temporária do atendimento no local.
Investigação aponta histórico de condutas agressivas
Segundo apuração da Polícia Civil, a suspeita teria destruído parte das instalações do posto e ameaçado verbalmente os profissionais da saúde. Relatos apontam que esse tipo de comportamento não foi um caso isolado, tendo se repetido em dias anteriores.
As ações da investigada, segundo a corporação, provocaram insegurança generalizada entre os servidores da unidade de saúde e comprometeram a continuidade dos serviços públicos à comunidade. A Administração Municipal optou pela paralisação das atividades como forma de preservar a integridade física dos trabalhadores.
Durante o inquérito, delegados identificaram que a mulher já havia protagonizado episódios semelhantes em outros contextos, o que levou à solicitação de medidas mais severas. Diante disso, a Polícia Civil representou à Justiça pela decretação de prisão preventiva. Como alternativa, pediu a imposição de medidas cautelares que limitem a aproximação da suspeita ao posto e aos servidores envolvidos.
O inquérito foi concluído e enviado ao Ministério Público e ao Judiciário de Conselheiro Lafaiete. Caberá às autoridades avaliar se as medidas propostas serão aplicadas e quais desdobramentos legais ocorrerão a partir da denúncia.
Entenda os principais pontos do caso
- O ataque ocorreu no dia 4 de abril de 2025, em um posto de saúde do bairro São João.
- A suspeita tem 24 anos e foi indiciada por três crimes: dano ao patrimônio, ameaça e desacato.
- Segundo a Polícia, os atos se repetiram em outras datas, com ameaças e agressões verbais.
- O comportamento da mulher gerou temor na equipe e paralisação dos serviços da unidade.
- A Polícia Civil pediu à Justiça a prisão preventiva ou aplicação de medidas cautelares.
- O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e ao Poder Judiciário da comarca local.
Medidas sugeridas pela polícia para evitar novos episódios
- Prisão preventiva como forma de garantir a ordem e segurança no ambiente de saúde.
- Imposição de medidas restritivas que impeçam a mulher de se aproximar da unidade.
- Avaliação jurídica do histórico comportamental da investigada para eventuais ações futuras.
A Polícia Civil segue monitorando o desenrolar da situação, enquanto o Município estuda formas de reforçar o atendimento sem comprometer a proteção dos profissionais.