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Setor terciário se destaca na Região Central Mineira com saldo positivo 

12/01/2024 às 13:16
Tempo de leitura
3 min
Foto: divulgação/Fecomércio
Foto: divulgação/Fecomércio

A Região Central Mineira encerra o mês de novembro de 2023 com um robusto estoque de empregos, totalizando 2.081.315 postos de trabalho, o que representa um aumento de 4,5% em relação ao fechamento de 2022. Esse crescimento, levemente superior à média estadual, destaca a região como detentora de quase metade dos empregos formais de Minas Gerais. Ao analisar a série histórica desde janeiro de 2020, observamos um impressionante aumento de 18% no estoque de empregos, equivalente a 310.881 profissionais incorporados ao mercado de trabalho formal.

Setor terciário se destaca na Região Central Mineira com saldo positivo 
Foto: divulgação/Fecomércio

O saldo de empregos em novembro, com 2.066 empregos líquidos, reflete uma movimentação um pouco mais moderada em comparação com os últimos meses. Entretanto, ao comparar com o mesmo período do ano anterior, há um notável aumento de 77%, resultando em 896 empregos líquidos adicionais. No acumulado do ano, ocorreu uma desaceleração de 7%, registrando 90.125 empregos líquidos nos onze primeiros meses de 2023. O setor terciário, englobando comércio e serviços, foi o grande impulsionador do mercado de trabalho formal em novembro de 2023. Enquanto agropecuária, indústria e construção enfrentaram extinção de postos, o setor terciário experimentou um notável crescimento.

Dentro do setor terciário, as atividades que se destacaram, gerando mais empregos no mês, foram:

  1. Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios (620)
  2. Comércio Varejista de Mercadorias em Geral, com Predominância de Produtos Alimentícios – Supermercados (543)
  3. Serviços de Organização de Feiras, Congressos, Exposições e Festas (505)
  4. Serviços Combinados de Escritório e Apoio Administrativo (436)
  5. Locação de Automóveis sem Condutor (379)

O salário médio fixo de admissão em novembro atingiu R$ 1.990,94, superando a média estadual de R$ 1.880,28. No setor terciário, o comércio registrou o menor salário médio fixo, enquanto a construção apontou o maior, desconsiderando as comissões no setor do comércio. Quanto à demografia, os mais jovens até 24 anos conquistaram postos de trabalho formal em novembro, enquanto os profissionais com 25 anos ou mais perderam espaço, refletindo a mesma tendência estadual. A geração de empregos na região central foi predominantemente para aqueles com ensino médio completo, seguido por ensino médio incompleto, superior completo e ensino superior incompleto. Na distribuição por gênero, o saldo de empregos em novembro favoreceu o sexo feminino, contrastando com a extinção de postos para os homens, alinhando-se ao comportamento observado no estado mineiro. Este relatório ressalta a resiliência e dinamismo da Região Central Mineira no cenário de emprego, com o setor terciário liderando o caminho para o crescimento econômico.

Sobre a Fecomércio MG

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

Fonte: Comunicação Fecomércio