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Walter White? Suspeito de fabricar drogas em laboratório clandestino é preso em flagrante em Belo Horizonte

Um homem de 25 anos foi preso em flagrante por fabricar bebidas alcoólicas falsificadas e drogas sintéticas adulteradas, em um laboratório clandestino, em Belo Horizonte.

No dia da prisão foram encontradas garrafas que simulavam vodka entre outras substâncias, que eram usadas para abastecer Belo Horizonte e Região Metropolitana.

A prisão aconteceu após três meses de investigações sobre o esquema de falsificação na capital mineira.

As investigações começaram quando a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) recebeu informações de que Belo Horizonte e região estavam sendo abastecidas por grande quantidade de bebidas alcoólicas falsificadas, adulteradas e corrompidas.

Após três meses, os investigadores chegaram ao suspeito e a Polícia Civil  instaurou inquérito para investigar o laboratório clandestino.

Segundo o Delegado Rafael de Souza Horácio, que coordenou a investigação, o suspeito misturava álcool, cereal, água e açúcar para simular o gosto da vodka e revendia essas bebidas para grandes eventos em Belo Horizonte.

As garrafas falsificadas eram vendidas a R$ 16, e as originais a R$ 25, esta última por consignação, explicou o Delegado.

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Adulteração Já as drogas sintéticas eram adulteradas para causar algum tipo de reação no consumidor, uma vez que eram fabricadas sem o princípio ativo, popularmente conhecido como ecstasy.

O homem utilizava uma prensa manual, inseria substâncias que não produziam o efeito do ecstasy, e tentava, assim, simular qualquer tipo de outra reação no organismo das pessoas.

Para isso, ele usou estimulante sexual, areia de gato, parafina, farinha de trigo e corante para simular as cores específicas das drogas, entre outras substâncias utilizadas no processo, inteiramente artesanal.

Ainda de acordo com o Delegado, a investigação continua, no intuito de verificar quem são os consumidores, bem como os traficantes das drogas sintéticas.

O suspeito foi solto após audiência de custódia, mas segue sendo investigado.

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