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O WhatsApp estabeleceu um novo limite no encaminhamento de mensagens, como um esforço para conter a proliferação de notícias falsas, as famosas “fake news”, sobre a pandemia do novo coronavírus.

Agora, com a nova política, o usuário só poderá reenviar mensagens a uma “conversa” por vez, na tentativa de impedir a propagação rápida de um conteúdo alarmante e que possa ter informações falsas.

A plataforma de comunicação através de mensagens, de propriedade do Facebook, informou que a medida foi tomada para permitir que as pessoas se concentrem na comunicação privada durante a crise do novo coronavírus. “Vimos um aumento significativo no número de encaminhamentos que os usuários nos disseram que podem resultar excessivos e contribuir para a divulgação de informações falsas”, informou o WhatsApp.

No ano passado, o WhatsApp limitou o encaminhamento de mensagens em, no máximo, cinco “conversas” por vez, para conter as viralizações. A medida também foi uma proposta de intervenção a partir de que a proliferação de respostas a eventos registrados na Índia, onde a viralização de informações causou em episódios de violência com multidões de pessoas.

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De acordo com o Whatsapp, a nova política se aplica a mensagens encaminhadas “muitas vezes” e marcadas com uma seta dupla, o que indica que não tiveram origem em um contato próximo.

Damian Collins, membro do Parlamento britânico e fundador do blog de factchecking Infotagion, considera a medida uma “intervenção oportuna”, indicando que o WhatsApp estava sendo usado para divulgar o boato de que as redes sem fio 5G estariam propagando o vírus. “Muito conteúdo falso que enviam ao @infotagion vem do @WhatsApp”, tuitou.

O WhatsApp assinalou que trabalha junto com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e cerca de 20 ministérios nacionais da Saúde “para ajudar a conectar as pessoas com informações precisas”.

Veja também: Ministério da Saúde lança canal informativo sobre o coronavírus no WhatsApp