A atualidade nos revela uma realidade bastante instigante, da qual se apresenta no centro da discussão, o universo de contradições existentes no mundo.
Há uma disparidade de ações e opiniões que confirmam o distanciamento existente entre os grupos sociais, seja no Brasil ou em outras partes do mundo.
As composições sociais se percebem numa avalanche de informações e situações que trazem à tona as diferenças dos diversos grupos e seus interesses. Estes, cada vez mais, atestando as desigualdades.
As novas tecnologias digitais ratificam a dualidade existente entre os diferentes segmentos sociais e o desencontro entre as percepções e necessidades basilares da população.
Cada vez mais os discursos perpassam pelo sentido de uma construção socioeconômica que exalta uma materialidade que extingue do cenário os bons valores universais.
É um desafio que está posto, especialmente para os grupos que estão fora do rol das aceitações sociais.
A democratrização não está acessível a todos, e com isso, acaba por desconsiderar os direitos alienáveis da humanidade. Triste realidade, mas uma vivência de conflitos, uma dualidade que não se coloca na condição de ser do outro.
É o que se coloca como um hoje, que não antevê um futuro, mas ao contrário, (re)afirma lógicas desumanizantes para a manutenção do “status quo”.
Somente o cenário transformador poderia trazer um alento e uma esperança para a grande massa da sociedade.