Bombeiros realizam transporte de vítima com Covid-19 com uso de maca bolha, em Timóteo (MG)

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Na última quinta-feira (26/6), o Corpo de Bombeiros do 5º Pelotão de Coronel Fabriciano, cidade localizada no Vale do Aço, em Minas Gerais, foram acionados via Central de Operações do Bombeiro Militar (Cobom), pelo médico da unidade de saúde, que informou que o paciente estaria com sintomas claros da Covid-19.

Com uma guarnição devidamente paramentada, os militares de deslocaram para o endereço indicado para realizar o transporte da vítima, que apresentava uma saturação de oxigênio de 83% a 93%, além de dificuldade respiratória. Após análise e procedimentos de primeiros socorros, a vítima foi colocada dentro da maca bolha, vedando o ar respirado para o espaço confinado da vítima, evitando a proliferação da doença.
 
Conforme pode-se observar na foto, a maca bolha é um dos investimentos mais interessantes feitos pelo CBMMG, pois permite que a vítima receba um fluxo de ar no seu entorno que passará por um filtro, impedindo que a guarnição tenha contato com o ar supostamente contaminado.

O Corpo de Bombeiros adquiriu 12 unidades de maca bolha até o momento e mais três estão em processo de compra. As macas estão sendo distribuídas conforme critérios geográficos, contando ainda com os equipamentos nas bases aéreas, que permitirão que todas as unidades tenham acesso facilitado.

Uso de Unidades de Resgate da CBMMG para transporte de pacientes com Covid-19

Foto: CBMMG/Divulgação

Em entrevista realizada na última quinta-feira (25), o governador de Minas Gerais Romeu Zema anunciou que as Unidades de Resgate (UR’s) do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) estão sendo usadas para transportar pacientes com Covid-19 entre cidades pequenas e municípios com hospitais equipados com leitos de terapia.

Até o momento, os bombeiros já realizaram 450 atendimentos de casos relacionados ao novo coronavírus. A corporação tem tido papel fundamental no enfrentamento da pandemia, nesse momento, por meio do transporte de pacientes em todo o estado.

Para realizar o transporte de pessoas contaminadas ou com suspeita da doença, os militares seguem um protocolo de segurança.

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