Na região central do Brasil, às margens do Rio Vermelho, está o Estado de Goiás, anteriormente habitado por índios que enriqueceram a sua história e que tem isso explícito no próprio nome, cuja origem vem da denominação da tribo indígena “guaiás”. Vem do termo tupi “gwa ya” que quer dizer indivíduo igual, gente semelhante, da mesma raça.
Enriquecido culturalmente, Goiás ainda tem o privilégio de cruzar com outras valiosas culturas produzidas pelos estados de Tocantins, Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Você consegue perceber a sinergia de tudo isso?
E tudo isso ainda é banhado pelas belezas naturais do Estado que são verdadeiros paraísos para lentes fotográficas e olhares apurados. Entre chapadas, planaltos, depressões e vales, “cada olhar é um flash”, parafraseando a saudosa atriz Mara Manzan. A beleza do Cerrado se une à beleza dos animais de variadas espécies e à rica vegetação, além de ser banhado por quatro bacias hidrográficas.
A influência da Igreja Católica está mais que presente nas deslumbrantes igrejas, mas o espaço é amplo e aberto a outras vertentes, afinal, juntos somos mais.
E a culinária? Tem peixe na telha, suã com arroz, arroz com pequi, além de frutas, muitas frutas e das mais variadas.
Sobre os goianos, eles carregam as características comum aos demais brasileiros: amigáveis e sempre dispostos a ajudar. Entre eles, a escritora Anna Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, mais conhecida como Cora Coralina, que herdou toda essa cultura goiana e apresentou ao restante do país em palavras.
Cora Coralina foi um presente para Goiás. Goiás presenteou o Brasil com uma grande escritora.
Hoje, 20 de agosto, 130 anos de seu nascimento, Goiás enaltece a sua obra ímpar e reproduz seus versos tão cativantes.
“Não morre aquele que deixou na terra a melodia de seu cântico na música de seus versos”. – Cora Coralina
Suas palavras são imortais, e eternos serão seus ensinamentos.
Viva Cora Coralina!