Junho é o mês com maior consumo de amendoim devido às tradicionais festas juninas que ocorrem em todo o país, regadas às mais variadas receitas, desde bebidas a guloseimas características da época.
Devido à maior oferta desse ingrediente é que se torna importante reforçar os cuidados no que diz respeito à alergia desencadeada pelo amendoim, que se enquadra junto aos principais alimentos causadores de alergias.
A alergia ocorre quando o corpo é exposto a proteínas de amendoim e as reconhece como agentes nocivos, fazendo com que o sistema imunológico libere substâncias químicas na corrente sanguínea, causando reações que podem variar de gravidade leve até a risco de vida, sendo que mesmo uma pequena quantidade de amendoim pode desencadear uma reação séria.
Alguns sintomas de alergia são urticária (vermelhidão ou inchaço da pele), diarreia, cólicas estomacais, náusea, vômitos, falta de ar, entre outros.
O contato com amendoim pode ocorrer pela ingestão dele propriamente dito ou de alimentos que entraram em contato com amendoim, como também por meio do tato ou da inalação de partículas contendo amendoim, por exemplo, a farinha de amendoim.
A alergia ao amendoim não pode ser evitada, porém pode-se prevenir a ocorrência de uma reação alérgica, tomando alguns cuidados bem simples como: Evitar consumir amendoim ou produtos que o contenham , além de alimentos que foram expostos ao amendoim. Dessa forma, é indispensável que o portador de alergia procure se informar sobre quais os ingredientes de uma preparação, bem como os coadjuvantes ,por exemplo, molhos e óleos. Alguns dos alimentos que podem conter amendoim ou podem ter sido produzidos em fábricas que processam amendoim ,e portanto podem conter traços, são: bolachas doces, bolos, sorvete, cereal matinal, pão, molhos para salada, chocolates, produtos vegetarianos, etc.
É também de suma importância que seja feita uma leitura atenta dos rótulos de alimentos, medicamentos, cosméticos, etc., pois são inúmeros os produtos que podem conter amendoim em sua composição.
Deve-se lembrar acima de tudo da importância de se ter ciência do que se come ou com o que se entra em contato, pois mesmo a menor quantidade de amendoim pode desencadear uma resposta potencialmente fatal.