Mais um detalhe que talvez você não conheça sobre a saúde da mulher

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O controle do câncer de mama é uma prioridade na agenda de saúde do Brasil, tendo em vista que esta é a neoplasia mais incidente na população feminina; dessa forma sua prevenção, cuidado e tratamento possuem importantes papéis no âmbito da saúde da mulher.

Em artigo publicado na revista Lancet1 o qual foi baseado na revisão de 47 estudos realizados em 30 países, sugere-se que o aleitamento materno pode ser responsável por 2/3 da redução no câncer de mama. Quanto mais prolongada a amamentação, maior a proteção, independente da origem das mulheres, idade, número de filhos e presença ou não de menopausa.

Estimou-se que a incidência de câncer de mama nos países desenvolvidos seria reduzida a mais da metade caso as mulheres amamentassem por mais tempo, visto que a falta ou a curta duração da amamentação, típica das mulheres nos países desenvolvidos, contribui significativamente para a maior incidência de câncer de mama nessas regiões.

Cientistas supõem que o maior tempo de aleitamento evite o câncer devido ao fato de que a amamentação retarda a ovulação e consequentemente diminui os níveis de hormônios no organismo. Acredita-se que quanto maior o número de ovulações maior o risco das células desenvolverem mutações em decorrência dos altos níveis do hormônio feminino denominado estrogênio.

Devido à alta incidência do câncer de mama é imprescindível que a busca pela prevenção seja estabelecida como uma prioridade na vida da mulher, sendo assim, sabendo-se que a prática do aleitamento materno é um importante fator de proteção, esta deve ser cada vez mais incentivada, visto que possui outros tantos benefícios já conhecidos tanto para a saúde da mulher quanto do bebê. Além disso, a mulher deve consultar ao médico periodicamente a fim de avaliar seu estado de saúde de modo geral.

Referencia

1- Collaborative Group on Hormonal Factors in Breast Cancer. Breast cancer and breastfeeding: collaborative reanalysis of individual data from 47 epidemiological studies in 30 countries, including 50302 women with breast cancer and 96973 women without the disease. Lancet. 2002;360:187-95.

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