Seis jogos, três derrotas, dois empates, uma vitória. Três gols marcados, cinco sofridos. Mais de um mês sem gol de um atacante. Décima oitava colocação no Campeonato Brasileiro, terceiro colocado no seu grupo da Copa Libertadores, com dois pontos em três jogos. Esses números assustam né? Eles traduzem a péssima fase do Cruzeiro, que com um time caro e experiente não consegue ser efetivo em suas partidas, e já tem o sinal de alerta da temporada ligado.
A última vitória do Cruzeiro aconteceu no último clássico disputado, pela final do Mineiro, onde a equipe celeste se sagrou campeã. Nessa partida a equipe entrou com a obrigação de uma vitória de pelo menos dois gols de diferença após ter perdido o primeiro jogo por 3 a 1, e assim se fez. Até aí o que o torcedor esperava é que o primeiro jogo da final, onde o time sofreu uma pesada derrota, é que fosse uma anomalia. Mas hoje, quatro jogos depois da última vitória, a impressão que fica é que a vitória foi um ponto fora da curva na temporada.
Mas o que mais preocupa nem são os pontos perdidos até então e sim a postura do time nos jogos. A defesa consegue se portar relativamente bem, mas o restante do time passa por uma fase nebulosa. Os meio campistas não são dinâmicos e não conseguem ter o controle do setor e a fase ofensiva da equipe é quase inexistente. Falta tudo, tabelas, ultrapassagens, triangulações, treinamento. A equipe no ataque roda a bola até esta chegar numa das pontas e tome chuveirinho, muito mal executados por sinal, para os atacantes e meias baixos da equipe. Ou seja, chance de fracasso enorme. Os números nesse quesito assustam, contra o Flu foram 50 cruzamentos na partida, com apenas nove desses sendo certos, um índice médio de 18% de acerto.
Agora o Cruzeiro tentará superar essa má fase na próxima partida, contra a Universidad de Chile no Mineirão, onde a equipe entra com a obrigação de vencer. Uma derrota pode significar a eliminação da equipe da competição.
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