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Samarco prevê retorno em janeiro de 2020 e deve gerar novos empregos

13/12/2018 às 16:39
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Em reunião pública na última quarta-feira (12) em Guarapari, no Espírito Santo, o coordenador de relações institucionais da Samarco, Rodolpho Samorini Filho, falou sobre a retomada das operações da empresa. “Nossa perspectiva de retomada é em 2020”, destacou.
Ele ainda afirmou que a empresa está focada no processo de reparação e compensação dos impactos que foram gerados pelo rompimento da barragem. “Também estamos trabalhando com as perspectivas de retorno através de um processo novo de licenciamento de uma cava onde será depositado o material oriundo do processo de mineração e um licenciamento operacional corretivo em razão da suspensão da licença de Complexo Germano, região entre Ouro Preto e Mariana. São várias etapas para concluir, processos longos de licenciamentos. Também temos um projeto de prontidão operacional, que é olhar as estruturas mais afetadas pelas mudanças climáticas. Tudo sendo feito para um retorno de forma segura, na expectativa de gerar os benefícios econômicos esperados pela volta da empresa”, completou.
Nesta quinta-feira, o Jornal O Temo também divulgou uma entrevista com Rodrigo Vilela, diretor-presidente da mineradora. Ele destacou que a empresa vai investir cerca de US$ 500 milhões e planeja 30 milhões de toneladas de pelotas em 2023.
Emprego
Ainda na entrevista ao Jornal O Tempo, Vilela destacou que atualmente a empresa tem 1200 empregados e que começou um processo de contratação que vai chegar a um pico no primeiro semestre de 2019 de mais de 700 pessoas e, conseguindo o licenciamento operacional corretivo no meio de 2019, a mineradora volta ao patamar de dois mil empregos diretos. Ele ainda afirmou que a previsão é que o retorno das operações com pelota e de exportação está previsto para janeiro de 2020.
Sobre o desastre
O rompimento da barragem de fundão, em Mariana – maior desastre ambiental do Brasil – foi no dia 05 de novembro de 2015 – deixou 19 mortos. Além disso, afetou 39 cidades, de Minas ao Espírito Santo. Com mar de lama, Rio Doce pode levar décadas para se recuperar.

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Última atualização em 19/08/2022 às 09:48