UFMG recruta voluntários para pesquisa sobre efeitos da quimioterapia no cérebro UFMG recruta voluntários para pesquisa sobre efeitos da quimioterapia no cérebro
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UFMG recruta voluntários para pesquisa sobre efeitos da quimioterapia no cérebro

31/05/2025 às 15:30
Tempo de leitura
2 min
Foto: Divulgação/UFMG
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A Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Hermes Pardini, está recrutando voluntários para uma nova pesquisa que investiga os efeitos da quimioterapia no cérebro. A iniciativa é coordenada pelo Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia NeuroTec-R, sediado no Centro de Tecnologia em Medicina Molecular (CTMM), da Faculdade de Medicina da UFMG.

O estudo acompanhará adultos com idade entre 18 e 59 anos antes, durante e após o início do primeiro tratamento com quimioterapia. O objetivo é identificar como ocorrem possíveis sequelas cognitivas, como perda de memória, atenção e concentração, alterações que podem atingir até 75% dos pacientes, em uma condição conhecida como “chemobrain”.

Exames de imagem e critérios para participação

Os voluntários passarão por uma série de testes clínicos e exames de imagem, como PET-CT e Ressonância Magnética, para análise detalhada do funcionamento cerebral. Os laudos serão emitidos por especialistas do CTMM e do Hermes Pardini e estarão disponíveis aos médicos dos participantes.

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Para participar, é necessário:

  • Ter entre 18 e 59 anos;
  • Estar iniciando o primeiro tratamento com quimioterapia;
  • Ter disponibilidade para comparecer a avaliações em Belo Horizonte.

Ficam de fora da seleção pessoas que já realizaram quimioterapia, que estão em tratamento com radioterapia, com diagnóstico de câncer cerebral, metástases no cérebro ou doenças neurológicas prévias.

Os interessados podem entrar em contato pelo e-mail [email protected] ou pelo WhatsApp (31) 99723-4160.

Sobre os organizadores

O INCT NeuroTec-R reúne pesquisadores de diversas regiões do Brasil e do exterior e é financiado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O instituto adota práticas de pesquisa baseadas em responsabilidade ética e social.

Já o Hermes Pardini, fundado em 1959 em Belo Horizonte, é uma das principais redes de medicina diagnóstica do país, com unidades em Minas Gerais e São Paulo, atuando também na prevenção e promoção da saúde.

O estudo, segundo o psiquiatra, neurocientista e professor da Faculdade de Medicina, Marco Aurélio Romano-Silva, é “identificar o mecanismo do processo vai permitir desenvolver novas ferramentas para tornar a qualidade de vida dos pacientes ainda melhor e humanizar o tratamento”

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