190 casos suspeitos de sarampo são notificados em Minas Gerais

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Nesta quarta-feira (7), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) informou que desde o início do ano de 2019, 190 casos de sarampo foram notificados em 73 cidades no estado de Minas Gerais. Dentre esses casos, 135 já foram descartados, 51 estão sob investigação e 4 foram confirmados.

O primeiro caso confirmado é de um italiano, residente de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte. O homem havia feito uma viagem para a Croácia e à Itália nos meses de dezembro de 2018 e janeiro de 2019. O paciente foi hospitalizado, dando positivo para sarampo nos exames laboratoriais. Entretanto, esse caso é considerado importado, uma vez que o genótipo identificado está distante dos casos identificados no Brasil.

O segundo caso confirmado é de um homem de 25 anos, sem comprovante de vacina, residente de Contagem, região de Belo Horizonte, que estava em viagem no final de janeiro, para Trindade (PE). O homem foi atendido em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da capital mineira, sendo diagnosticado com sarampo.

O terceiro caso na região mineira é de uma criança de um ano, vacinada em novembro de 2018, na cidade de Belo Horizonte. Os sintomas apareceram no início de fevereiro desse ano, sendo atendido por uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de Belo Horizonte, e em seguida transferido para UPA para ser hospitalizado. Não foi possível identificar o genótipo, mas o caso também é considerado autóctone.

O quarto caso é de uma adolescente, de 14 anos, portadora de Lúpus, que mora em Belo Horizonte. Ela esteve em Porto Seguro (BA) em janeiro, e em março apresentou sintomas compatíveis com caso de sarampo e procurou a UPA de Betim. Entretanto, não foi possível também identificar o fenótipo, mas esse caso pode ser considerado autóctone, relacionado aos casos anteriores, de acordo com o período.

O sarampo

A doença, com sintomas semelhantes a da gripe, como tosse, coriza, conjuntivite e manchas brancas na mucosa oral, é altamente transmissível. Ela é considerada como viral, infecciosa, grave, altamente contagiosa e comum na infância.

Assim, a transmissão ocorre através das vias respiratórias, como tosse, espirro ou até mesmo respiração. A doença se mantem endêmica na presença de pessoas não imunizadas, ou que nunca apresentaram sarampo, produzindo assim, epidemias recorrentes.

Devem tomar a vacina quem ainda não tomou as duas doses na infância e na adolescência, e quem não tem certeza se já tomou as duas doses, devendo tomar uma dose extra. Bebês devem tomar uma dose aos 12 e aos 15 meses de vida. Já pessoas até os 29 anos devem tomar duas doses. Dos 30 aos 59 anos, uma única dose é suficiente.

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