Os funcionários dos Correios optaram por adiar a paralisação de suas atividades que tinha data de início prevista a última quarta-feira (31). A decisão partiu de uma orientação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fendetect), em uma reunião realizada entre a federação e representantes dos Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).
O encontro foi mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), através do ministro Renato de Lacerda Paiva, que solicitou um prazo maior para a elaboração de uma proposta que contemple todas as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores. Apesar da desistência, o estado de greve se mantém até o próximo dia 7.
De acordo com uma nota divulgada à imprensa, os Correios ainda destacaram que “todos os serviços estão sendo prestados normalmente em todo o Brasil”. Além disso, a empresa orienta que os clientes, em caso de dúvida, busquem informações nos canais oficiais dos Correios pela internet, através do http://apps2.correios.com.br/faleconosco/app/index.php, ou entrem em contato pela Central de Atendimento no número 0800 725 0100. A central atende de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, das 8h às 14h (horário de Brasília).
Exigências dos funcionários dos Correios
Entre algumas das principais exigências apresentadas pela categoria está o reajuste salarial de 6%, contra 0,8% que foi oferecido pela empresa pública. A manutenção dos pais dos funcionários como dependentes do plano de saúde também é uma das pautas.
A categoria ainda reclama da tentativa da ECT de revogar os termos de um acordo coletivo fechado no ano passado, que implicaria na exclusão do vale cultura, na redução do adicional de férias de 70% para 33% e no aumento da mensalidade do convênio médico, além da co-participação em tratamentos de saúde.
Uma nova assembleia com representantes da categoria está prevista para o dia 7 de agosto.