Dona de 60% do mercado, a Ambev é proprietária das marcas de cerveja mais conhecidas do Brasil, como Antártica, Beck’s, Bohemia, Brahma, Budweiser, Caracu, Corona, Skol, Serramalte, Serrana, Wals e outras. O preço das cervejas da empresa ficarão mais cara neste mês de outubro.
Segundo informações da jornalista Daniele Madureira, da Folha de S. Paulo, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) estima que o reajuste acompanhe a inflação acumulada no setor, de 10%.
No comunicado enviado a clientes e distribuidores, a cervejaria afirma que o reajuste vai seguir, “em linhas gerais, a variação da inflação, variação de custos, câmbio e carga tributária” e “os reajustes podem variar entre regiões, marcas, embalagens e segmentos”.
“Reforçamos o nosso compromisso com a competitividade das nossas marcas no mercado, visando sempre a boa performance do volume de vendas da indústria”, diz a Ambev no comunicado.
De acordo com a consultoria Euromonitor, a venda de cervejas no Brasil deve atingir R$ 197,97 bilhões, uma alta nominal de 7,3% sobre 2020, sem descontar a inflação.
Por meio de nota, a Ambev informou que “faz, periodicamente, ajustes nos preços de seus produtos” e que “as mudanças variam de acordo com as regiões, marca, canal de venda e embalagem.”
Especialistas do ramo de bebidas acreditam que o aumento do preço da cerveja se dá à pressão de custos que está bastante elevada, principalmente de matéria-prima e energia. Mas, em um primeiro momento, o impacto do aumento de preços deve ser menor na demanda, porque, ao mesmo tempo, ocorre um momento de retomada de vários eventos e a aproximação das festas de fim de ano.