Comandante dos Bombeiros que ajudou no resgate em Brumadinho é a primeira mulher do Brasil a pilotar helicópteros

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Comandante dos Bombeiros que ajudou no resgate em Brumadinho é a primeira mulher do Brasil a pilotar helicópteros

Karla está na corporação desde os 18 anos de idade – Foto: Reprodução/TV Bombeiro

A comandante Karla Lessa, de 38 anos, era quem pilotava o helicóptero durante o resgate de pessoas em meio à lama da barragem rompida em Brumadinho (MG). A imagem, exibida pela Record TV, se tornou o símbolo da tragédia na cidade, que fica na região metropolitana de Belo Horizonte.

Karla Lessa Alvarenga Leal é major do corpo de Bombeiros de Minas Gerais e está na corporação desde os 18 anos de idade. Ela conta que ainda em seu primeiro ano ela realizou um voo e, então, se apaixonou pela função, fez cursos e se tornou a primeira mulher comandante de helicóptero de bombeiros militar do Brasil.

“Tudo é possível, desde que as pessoas se dediquem, estudem e corram atrás do que pretendem fazer”, afirma a major.

Segundo o comandante Hamilton, da Record TV, em entrevista ao R7, “este tipo de salvamento exige uma técnica e um treinamento muito grande, pois quanto mais próximo ao solo um helicóptero fica, mais instável ele fica”.

Hamilton ainda comenta que, “em situações como esta, em que há muita lama, tudo fica mais instável. E mais um detalhe, do lado da aeronave, tem um tripulante mais as pessoas que estão tentando fazer o resgate da mulher, são todas forças que o piloto tem que compensar na mão. Qualquer erro do piloto e o helicóptero pode virar, cair e acabar virando um desastre”.

A comunicação entre piloto e tripulantes é essencial, segundo o comandante, pois qualquer movimento na hora do salvamento pode causar uma instabilidade, então o “piloto pode até olhar, mas o verdadeiro guia é o tripulante”, já que o comandante tem de segurar o helicóptero e compensar cada movimento na mão.

A major Lessa se diz orgulhosa de sua função e de poder servir como referência para outras mulheres, inclusive para crianças que a abordam dizendo querer ser igual a ela quando crescerem.

Assista, a seguir, ao depoimento da oficial pelo Dia Internacional da Mulher.

* Informações do site da Associação dos Oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Minas Gerais – AOPMBM

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