Sempre que uma pessoa decide ingressar no mercado de investimentos, ela se vê diante da necessidade de escolher as empresas com as quais fará negócio. Isso não diz respeito apenas àquelas que disponibilizam ativos para venda, mas também às instituições que viabilizarão os procedimentos.
Quanto a isso, é importante entender que sempre será necessário contar com um agente intermediário entre quem investe e quem emite os títulos, sejam eles aplicações de renda fixa ou tipos de investimento em renda variável. Esses intermediários, conhecidos como agentes de corretagem, podem ser bancos ou corretoras e se diferenciam, basicamente, na forma como disponibilizam as ofertas.
A plataforma de investimentos: o que é e como funciona
Uma plataforma de investimentos é o sistema oferecido para o cliente por corretoras para apresentar as ofertas do mercado de aplicações. É nesse sistema também onde as ordens de compra e venda podem ser emitidas. Entre outras soluções presentes nas plataformas está o Home Broker, em que o usuário pode identificar os ativos de renda variável de diferentes tipos.
Diferentes empresas apresentam diferentes sistemas justamente para se posicionar de maneira única no mercado. No geral, a plataforma de investimentos é uma solução moderna que simplifica consideravelmente a ação de quem pretende investir, sendo preciso que o cliente seja capaz de avaliar questões como a tecnologia que facilita os processos e os custos inseridos no sistema para escolher a alternativa ideal.
Ter acesso a uma plataforma de investimentos eficaz costuma ser o primeiro passo para o investidor atuar de maneira simplificada e racional no mercado de investimentos. A interface permite escolher ativos diversificados e de qualidade, capazes de gerar retorno no curto, no médio e no longo prazo. É por isso que vale a pena o investidor analisar os recursos de cada plataforma.
Como escolher a plataforma ideal
Alguns pontos podem ser considerados na busca pela plataforma de investimentos mais adequada. Entre eles está a segurança, já que é necessário que ela apresente mecanismos de proteção sofisticados o bastante para preservar os dados do investidor. Assim, elementos como acesso restrito e criptografia, por exemplo, são fundamentais.
Além disso, a única forma de impedir que o cliente seja vítima de golpes e fraudes é garantindo que a plataforma seja devidamente regulamentada por órgãos competentes. Isso quer dizer que ela precisa ser certificada pela B3 via BSM Supervisão de Mercados, pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), pelo Banco Central do Brasil (Bacen) e pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima).
Outro ponto a ser considerado é a agilidade oferecida pelo sistema. Sendo estável mesmo para procedimentos mais rápidos, ele pode apresentar um diferencial em relação aos demais. Este, aliado a uma diversidade de ativos para o cliente compor sua carteira, é um elemento fundamental na busca pelo sucesso das aplicações.
Por fim, também é necessário verificar as funcionalidades do sistema, considerando questões como Inteligência Artificial e estatísticas sobre os ativos e como isso impacta na facilidade para fazer os procedimentos.
Escolha da plataforma é estratégica
O investidor precisa ter em mente quais serão suas principais necessidades na hora de investir o seu dinheiro. Alguém que tem o perfil considerado conservador, por exemplo, não terá a necessidade de fazer procedimentos mais complexos em renda variável.
Já o investidor caracterizado como arrojado pode encontrar nos softwares para day trade o caminho mais racional para atingir objetivos financeiros. Nesse caso, é fundamental contar com plataformas mais estruturadas para garantir maior estabilidade e agilidade nas movimentações.
Outro fator que precisa ser analisado é o custo final das aplicações. Entre outras taxas que costumam aparecer nesse tipo de movimentação está a conhecida taxa de corretagem, que é o valor cobrado pelas instituições diante das operações. O ideal é que o cliente compare os diferentes preços que as corretoras e bancos cobram para chegar a uma decisão.
Em resumo, é preciso considerar a forma como a plataforma facilita o trabalho do investidor, mas também os custos envolvidos nela. É dessa combinação que será possível escolher a plataforma mais indicada.