O Cruzeiro voltou a jogar no esquema de falso nove, sem um homem de referência, e mais uma vez não conseguiu marcar. Já são três jogos sem que a torcida possa comemorar um gol. O resultado, apesar de não ser totalmente catastrófico, obriga a equipe celeste a vencer seus dois próximos jogos na competição para não se complicar ainda mais no grupo. Hoje o Cruzeiro tem dois pontos e ocupa a terceira posição no grupo, que é liderado pelo Racing-ARG que tem sete, seguido pela Universidad de Chile, com cinco e o Vasco amarga a lanterna, com apenas um ponto ganho, justamente contra o Cruzeiro, em nova disputados.
Mano Menezes mandou o time para campo com algumas modificações em relação à equipe que vinha jogando. Ariel Cabral deu lugar a Lucas Silva, Robinho saiu para a entrada de Mancuello e Rafinha ocupou o lugar de Rafael Sóbis. Assim o homem mais avançado da equipe foi Thiago Neves, que apesar de já ter declarado não gostar de atuar nessa posição teve que fazer a função. Das alterações feitas, a que surtiu mais efeito foi a entrada de Lucas Silva que fez grande partida e deu nova dinâmica ao meio campo azul celeste.
Já o comportamento da equipe em campo, apesar de ter melhorado em relação ao das últimas partidas, não foi bom o suficiente para dar a vitória aos cruzeirenses. O time entrou excessivamente recuado e mal levou perigo no primeiro tempo, com excessão da bola na trave de Lucas Silva. No segundo tempo a equipe voltou mais ofensiva, mas a falta de um centroavante pesou muito e o Cruzeiro não conseguiu ser incisivo, sempre faltando o jogador para fazer o pivô ou a tabela. Com a entrada de Sassá, já próximo do fim do jogo, a equipe melhorou e passou a chegar com mais gente dentro da área, mas a modificação foi feita tarde demais e a equipe não teve tempo para vencer o goleiro Johnny Herrera.
Agora o Cruzeiro foca suas atenções no Brasileirão, quando enfrenta o Fluminense, fora de casa, às 16 horas.
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