Cruzeiro vence América por 3 a 1 e entra no G6

Publicado: última atualização em 0 comment

O torcedor celeste, acostumado com as vitórias, já estava ficando incomodado com a sequência de jogos sem triunfar. Contando os dois amistosos contra o Corinthians, já eram seis partidas sem triunfar. Mas até que em fim o Cruzeiro voltou a vencer e do melhor jeito possível: num clássico, de virada, dominando o adversário.

E a vítima foi o América-MG, que foi ao Mineirão tentando dar sequência ao bom início de Brasileirão do time, mas encontrou um Cruzeiro bem postado e marcando forte a saída de bola americana. O treinador Mano Menezes entrou com um time bem modificado em relação ao que empatou com o Atlético Paranaense. Lucas Silva e Rafinha foram poupados, pela grande sequência de jogos que está por vir, e entraram no time Ariel Cabral e Robinho. No ataque também houve uma mudança, Rafael Sóbis foi sacado para a entrada do centroavante argentino Hernán Barcos, que fez seu primeiro jogo com a camisa do Cruzeiro.

O jogo

O desempenho do Cruzeiro no jogo foi muito superior ao da partida de segunda-feira, com mais intensidade e velocidade, apesar da equipe continuar abusando dos cruzamentos na área. Jogadores que vinham mal, como Robinho e Ariel se recuperaram e fizeram grande partida. Thiago Neves também produziu mais, participando dos gols da equipe. O destaque negativo do Cruzeiro no jogo fica para Dedé, que ainda não encontrou o grande futebol que apresentava antes da pausa para a Copa. O zagueiro não jogou bem e falhou em diversos lances da partida, inclusive no gol americano.

O primeiro lance de perigo do jogo foi do Cruzeiro. Barcos pressionou a saída de bola americana, conseguindo roubar a redonda e passando-a para Arrascaeta que cruzou para a área, encontrando Thiago Neves, que só empurrou para as redes. Mas a bandeirinha já tinha sido levantada, assinalando impedimento do camisa 10 celeste.

Após o lance a partida se equilibrou, com boas chances para as duas equipes, mas nenhuma sem muito perigo. Até que, aos 31 minutos, Dedé escorregou ao sair jogando e foi desarmado por Christian que carregou e chutou no ângulo, sem chances de defesa para Fábio.

Mas o Cruzeiro não se abalou com o gol e logo aos 34 conseguiu o empate. Thiago Neves fez belo passe para Robinho que finalizou, o goleiro João Ricardo defendeu e a bola sobrou para Arrascaeta, que só empurrou para o fundo das redes.

E o segundo gol do Cruzeiro não demorou a sair, só que foi anulado, mais uma vez. Após boa trama do lado direito entre Barcos e Edilson, saiu o Cruzamento do lateral, a bola passou por Thiago Neves e encontrou Arrascaeta que só empurrou para a rede. Mas a bandeirinha já estava levantada, assinalando impedimento do camisa 30 celeste. E o primeiro tempo acabou assim, 1 a 1, com um Cruzeiro muito superior na partida.

Na segunda etapa, o Cruzeiro continuou em cima e aos 14 minutos, após bela jogada entre Arrascaeta e Thiago Neves, conseguiu virar o jogo. O uruguaio tabelou com o camisa 30 e cruzou para Robinho, que com muita categoria, finalizou de peito para o fundo das redes. 2 a 1 e um Mineirão em festa.

E ainda tinha mais. Aos 19 minutos saiu o terceiro gol da equipe. Robinho cruzou para a área e Matheus Ferraz cortou errado. A bola ainda continuou dentro da área e Raniel, esperto, foi rápido ao se antecipar à defesa americana cabecear para o gol.

Depois do terceiro gol o Cruzeiro passou a administrar a partida e ainda perdeu boas chances de gol com Raniel e Robinho. E o placar seguiu inalterado até o fim. 3 a 1 e sexto lugar na tabela.

Barcos

“El Pirata” Hernán Barcos estreou na partida e fez bom jogo, com muita entrega e determinação. O jogador demonstrou bom passe e incomodou bastante os defensores americanos, mesmo não tendo conseguido finalizar. Com mais entrosamento com certeza se tornará um grande trunfo do Cruzeiro para a sequência da temporada.

O próximo desafio do Cruzeiro será no domingo, às 19h, no Mineirão, contra o Atlético-PR. Para essa partida, Mano não poderá contar com Henrique e Ariel Cabral suspensos com o terceiro cartão amarelo.

Leia também: Precisamos do VAR no Brasil

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. aceitar LER MAIS