Ele chegou com status de grande contratação e trazendo consigo a promessa de experiência e estabilidade para a lateral direita celeste. O histórico recente de títulos também era animador: atual campeão da Libertadores e vice mundial, tendo a missão de marcar ninguém menos que Cristiano Ronaldo na grande final. Edilson desembarcou em BH como solução, e assim se fez.
Devido à falta de condicionamento por ter disputado o Mundial FIFA e ter iniciado suas férias mais tarde, Edilson demorou um pouco mais a treinar com os companheiros e consequentemente estrear. Mas depois de se recuperar e entrar em campo, foi só alegria. Edilson atuou em sete jogos na temporada até agora, todos pelo Mineiro, e não perdeu ou empatou nenhum. Nos jogos que ele esteve em campo foram treze gols marcados e apenas um sofrido. Com o time são sofrendo gol em nenhum dos três clássicos que disputou, dois contra o Atlético-MG e mais um contra o América-MG. Em todos os tropeços da equipe do ano Edilson não pôde jogar, seja por suspensão ou lesão.
Com o camisa 22 em campo o Cruzeiro ganha em posicionamento e principalmente em apoio ofensivo. Com Lucas Romero, que assumiu a posição na falta de Edilson, o Cruzeiro perdia totalmente a força ofensiva pelo lado direito, consequentemente atacando torto em campo, apenas pela ala esquerda. Isso ficou claro na partida contra o Vasco, onde a única válvula de escape era o lateral esquerdo Egídio.
A experiência de Edilson também e um ponto importante para a equipe azul. O jogador sabe quando parar o jogo ou tirar os adversários do sério. Foi assim nos dois clássicos contra o Atlético-MG. No primeiro, não deu muito certo pois, ao entrar em atritos com Rómulo Otero, o jogador cruzeirense acabou expulso em decisão questionável do árbitro, principalmente na primeira advertência com cartão amarelo. Já no segundo jogo, o jogador provocou a expulsão de Otero, que perdeu a cabeça e o agrediu logo aos 21 minutos do primeiro tempo, um fato importantíssimo para a vitória e consequentemente o título cruzeirense.
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