Em retaliação aos cortes de verbas promovidos pelo governo de Jair Bolsonaro em todas as instituições federais do país, entidades ligadas a estudantes, professores e servidores das universidades públicas estão organizando uma paralisação geral no dia 15 de maio.
Antes da greve, universidades públicas de todo o país vão promover no dia 9 de maio assembleias pelos campis. O intuito é acertar os último detalhes que faltam para encaminhar a paralisação geral.
Adesão da greve geral
A Greve Nacional da Educação foi definida pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e duas entidades se pronunciaram publicamente aderindo o movimento.
A União Nacional dos Estudantes (UNE), chamando Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub de inimigos da educação, emitiu nota convocando os estudantes de todo o Brasil a se mobilizarem contro os cortes e se posicionando a favor da paralisação.
O Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) representa professores do ensino superior e básico, técnico e tecnológico no país e também se manifestaram.
Através do site oficial do sindicato, eles repudiaram os cortes e as declarações feitas pelo ministro da Educação sobre as universidades e convocaram sua base a aderir à paralisação.
Posicionamento da UFOP
A diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Ouro Preto (Adufop), convocou os professores para uma assembleia geral no dia 08 de maio. O encontro vai discutir sobre a participação da universidade na Greve Geral do dia 15, informes gerais, análise da atual conjuntura e a possível adesão à Greve Geral da Classe Trabalhadora marcada para o dia 14 de junho.