A aprovação do Projeto de Lei (PL) 2762/19, que busca classificar o estágio curricular como experiência profissional, representa um passo significativo na melhoria do sistema educacional e na preparação dos estudantes para o mercado de trabalho. Essa medida traz consigo uma série de benefícios que contribuiriam diretamente para a formação dos futuros profissionais e para a economia do país, como veremos neste breve texto.
Em primeiro lugar, o estágio é uma oportunidade excelente para os estudantes aplicarem os conhecimentos teóricos adquiridos em sala de aula em um contexto real. Classificá-lo como experiência profissional confirma a relevância dessa vivência na construção de habilidades práticas, tornando os formandos mais aptos a enfrentar os desafios e demandas do mercado.
A aprovação dessa PL também incentivaria uma relação mais próxima entre as instituições de ensino e as empresas, afinal a colaboração ativa entre esses setores possibilita a identificação de competências essenciais e a adaptação dos currículos para atender às necessidades reais do mercado de trabalho, tornando os alunos mais alinhados com as demandas do setor.
Além disso, esta classificação como experiência profissional aumenta as chances de os estagiários serem contratados após a conclusão dos seus cursos. As empresas valorizam candidatos que já possuam algum tipo de vivência no ambiente corporativo, pois isso reduz o tempo necessário para adaptação e treinamento. Isso, por sua vez, acelera a entrada dos recém-formados no mercado de trabalho.
Este projeto também beneficiará os próprios jovens ao valorizar o esforço e o comprometimento investidos durante esta experiência curricular obrigatória. Muitas vezes, o estágio envolve responsabilidades semelhantes às de um profissional contratado, exigindo dedicação e aprendizado prático. Reconhecer esse esforço classificando-o como experiência profissional motiva a todos!
Tal medida também teria um impacto positivo na competitividade dos profissionais brasileiros na escala global. Ao considerar este componente da carga horária como experiência profissional, os currículos dos graduados passam a se equipar aos padrões internacionais, tornando-os mais atraentes para variadas empresas, ampliando suas oportunidades de carreira no exterior.
Além disso, este PL fortaleceria a educação externa para a empregabilidade. Com a perspectiva de que o estágio será reconhecido como experiência de trabalho, os estudantes serão mais incentivados a buscar estas oportunidades e se envolverão em programas que proporcionem uma experiência mais rica e alinhada com as demandas dos variados setores produtivos.
Outro ponto importante é que essa medida pode contribuir para reduzir a transição entre a vida acadêmica e a vida profissional. Muitos recém-formados enfrentam dificuldades para encontrar emprego devido à falta de experiência, o que muitas vezes acaba por criar um ciclo de desemprego entre jovens talentos. Ao considerar esta experiência, essa barreira é amenizada, facilitando a inserção da juventude no mercado.
Além disso, a aprovação do projeto incentivaria um maior investimento das empresas em programas de estágio. Sabendo que essa experiência será reconhecida como experiência, o empresariado tende a oferecer oportunidades mais completas e de qualidade, o que beneficia os estudantes e contribui para a formação de profissionais mais preparados.
Por fim, a classificação do estágio como experiência profissional valoriza as práticas de aprendizagem não-formal, incentivando uma abordagem mais holística do processo educacional. Isso reflete uma compreensão de que o aprendizado vai além da sala de aula e permite a importância de habilidades práticas e vivências no desenvolvimento de competências profissionais.
Em resumo, a aprovação do Projeto de Lei 2762/19 é de extrema importância para o desenvolvimento profissional da juventude e o fortalecimento da relação entre a educação e o mercado de trabalho. Reconhecer esta importante etapa da grade curricular como experiência profissional traz benefícios tanto para os alunos quanto para as empresas, contribuindo para uma formação mais completa e para uma economia mais competitiva e dinâmica.
