A Organização Mundial de Saúde (OMS), publicou na última segunda feira sua nova diretriz, na qual desaconselha o uso de adoçantes artificiais como substitutos do açúcar em dietas para controle de peso ou redução do risco de doenças.
O uso de adoçantes artificiais, contanto que seja em quantidades mínimas, é válido apenas para os portadores de diabetes, principalmente os que fazem uso de insulina e precisam diminuir os picos de glicose.
Não existem estudos que comprovam qualquer indício de que a substituição do açúcar pelo adoçante colabore para redução da gordura corporal de adultos ou crianças, ou para evitar o desenvolvimento de diabetes, além disso, algumas pesquisas mostram que o uso dos adoçantes artificiais, quando utilizados em excesso e por tempo prolongado, podem trazer prejuízos à saúde, como aumentar o risco de diabetes tipo 2 e doenças cardiovasculares, ou seja, efeito contrário ao pretendido.
Vale lembrar que a OMS também não recomenda a adição de açúcares nas preparações. O ideal é que o consumo de alimentos adoçados seja reduzido de forma geral, dando preferência a uma dieta mais natural, ou seja, composta por alimentos naturalmente doces, como frutas, ou alimentos e bebidas sem açúcar.
Para uma alimentação mais saudável, muito além de se evitar adoçar o cafezinho com açúcar ou adoçante, é importante prestar atenção aos rótulos de alimentos industrializados, como refrigerantes, que são ricos em adoçantes químicos artificiais. Entre os adoçantes artificiais desaconselhados estão o acesulfame K, aspartame, advantame, ciclamatos, neotame, sacarina, sucralose, estévia e seus derivados.
O hábito de se consumir mais alimentos in natura deve ser construído desde a infância, a fim de que se torne mais fácil com o passar dos anos, garantindo assim os principais benefícios de uma alimentação sem excessos durante todas as fases da vida.