A coordenadora do PROCON de Mariana (MG), Daniele Avelar, também advogada, divulgou no final da tarde desta sexta-feira (17) o número de cervejas da Backer já apreendidas na cidade histórica.
Na primeira fase da fiscalização foram encontradas mais de 700 unidades da cerveja Belorizontina que fazem parte dos lotes divulgados pela Polícia Civil e Ministério da Agricultura como contaminados, pertencentes à cervejaria Backer.
Já as demais marcas que fazem parte da cartela da Backer, que também não podem ser comercializadas, segundo Daniele, “foram recolhidas e colocadas nos estoques, com o termo de coleta, colocando os estabelecimentos como depositários fiéis do produto que não pode mais ser comercializado até decisão contrária.
Ainda segundo a advogada, as cervejas Belorizontinas apreendidas em Mariana serão entregues na próxima semana em Belo Horizonte para a Vigilância Sanitária e para o PROCON Estadual.
O PROCON de Mariana tomou a decisão de realizar a fiscalização nesta sexta-feira (17) após uma recomendação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, coordenada por Amauri Artmos. Segundo Daniele, Amauri pediu para que todos os PROCONS de todas as cidade mineiras realizassem o procedimento de fiscalização. Segundo a Polícia Civil, em entre 14 a 17 lotes estariam contaminados em Mariana, e após a fiscalização que foi feita em conjunto com a Guarda Municipal da cidade, “todas as cervejas contaminadas foram apreendidas”.
Daniele faz um alerta aos marianenses que podem ter consumido algum produto, ou até mesmo possuir em sua residência alguma cerveja contaminada: “O consumidor pode identificar as cervejas contaminadas através da numeração dos lotes. No rótulo das cervejas tem o lote e o nome da cervejaria”. Confira a cartela da Backer e os respectivos lotes contaminados:
A reportagem do Portal Mais Minas entrevistou a coordenadora do Procon de Mariana, Daniele Avelar que contou os detalhes da apreensão:
Conheça os rótulos das cervejas comercializadas pela Backer:
Cerveja no Brasil
Beber cerveja já é uma tradição no Brasil, ela é sinônimo de confraternização, comemoração e nos dias atuais, até mesmo de sofrimento.
Devido as altas temperaturas do verão, muitas pessoas optam por uma cerveja gelada para matar se refrescar.
Com a junção das três marcas líderes do Brasil, Bhama, Skol e Antartica, muitas empresas menores se aventuraram na criação de cervejas artesanais, copiando cervejas europeias e até mesmo americanas. É o caso da Backer, que decidiu homenagear a capital mineira criando a marca Belorizontina.