Um mês, 64 jogos, 32 seleções envolvidas e só uma taça.
Essa é a Copa do Mundo.
E ela vai passar os próximos 4 anos na França, voltando ao país após a conquista de 1998, sobre o Brasil.
A seleção francesa levantou o troféu após vencer a seleção da Croácia por 4 a 2, num jogo maluco e repleto de emoções.
A competição também foi um marco para os croatas, que conseguiram sua melhor colocação na história das Copas.
Os gols da seleção francesa foram marcados por Mandzukic contra, Griezmann de pênalti, Pogba e Mbappé.
Os da Croácia saíram dos pés de Perisic e Mandzukic, que aproveitou cochilada de Lloris.
As equipes entraram em campo com força máxima.
A França foi escalada com Lloris, Pavard, Varane, Umtiti e Hernández; Kanté, Matuidi, Pogba; Griezmann, Mbappé e Giroud.
Já a Croácia entrou em campo com Subasic, Vrsaljko, Lovren, Vida e Strinic; Brozovic, Rakitic, Rebic, Modric e Perisic; Mandzukic.
E quem esperava que, por ter um time mais forte no papel a França partisse para o ataque, se enganou.
A Croácia começou a partida em cima, pressionando a França, que jogava com segurança, sem se ariscar muito.
Mas apesar de começar na defesa, foi a França que saiu à frente do placar.
Aos 19 minutos da primeira etapa, o árbitro argentino Nestor Pitana assinalou falta duvidosa em Griezmann na entrada da área.
O próprio camisa 7 levantou a bola na área e Mandzukic, num lance infeliz, desviou para as próprias redes. 1 a 0 e o primeiro gol contra numa final de Copa da história.
Com o gol sofrido, a Croácia se lançou ainda mais ao ataque e não demorou para empatar.
Aos 29, Perisic pegou uma sobra na entrada, limpou bonito a marcação e encheu o pé para estufar as redes de Lloris.
Um golaço do camisa 4, um dos destaques da Copa.
Mas mesmo com o gol sofrido a França não se desesperou e continuou em seu plano de jogo.
E apesar do bom futebol jogado, as coisas pareciam não querer dar certo para a Croácia.
Após cobrança de escanteio, a bola acertou no braço de Perisic e após consulta ao VAR, o juiz assinalou pênalti.
Griezmann foi para a bola e bateu bem, deslocando Subasic. 2 a 1 para a França, que novamente pulou na frente do placar.
Até esse momento, as estatísticas apontavam apenas uma finalização francesa em toda a partida, curioso para quem vencia por 2 a 1.
E se as coisas não correram tão bem para os croatas no primeiro tempo, o segundo começou ainda mais difícil.
Com gols aos 14 e 20 minutos, de Pogba e Mbappé, a missão da Croácia se tornou quase impossível.
O terceiro gol saiu após uma jogada de insistência do camisa 6 francês, que após parar seu primeiro chute na marcação, arriscou novamente, de canhota, e acertou um belo chute no contra-pé de Subasic.
Já o quarto gol, marcado pela sensação Mbappé, saiu após bela jogada de Theo Hernández que fez fila na defesa croata e tocou para o camisa 10, que ajeitou e chutou forte, no cantinho de Subasic. 4 a 1 e a França colocava uma mão e meia na taça.
E a Croácia era muito valente em campo e ainda teve forças pra diminuir.
Aos 24 minutos, após receber recuo de bola da defesa, Lloris tentou driblar Mandzukic, que foi mais espero e dividiu com o goleiro francês.
A bola bateu no atacante croata e foi morrer dentro do gol da França. 4 a 2 e a promessa de muita emoção no fim do jogo.
Mas a seleção francesa, com toda sua experiência, soube administrar o resultado e não sofrer grandes perigos até o apito final, que decretou o bicampeonato francês após 20 anos.
Muita festa em Moscou e por toda a França.
Nos prêmios individuais, Modric foi eleito o melhor jogador da competição, Harry Kane levou o prêmio de artilheiro, Courtois o de melhor goleiro e Mbappé saiu como revelação.
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