MM Gerdau será reaberto ao público neste sábado(16/10)

Publicado: última atualização em 0 comment

Assim como todos os espaços voltados para a promoção da cultura, o MM Gerdau –  Museu das Minas e do Metal também precisou suspender as suas atividades presenciais em função do avanço da pandemia. Fechado desde 17 de março de 2020, a instituição, que já vem se adaptando para receber o público com segurança, agora será reaberta em sua totalidade. Desde 09/07, os visitantes só possuem acesso ao primeiro piso, que abriga o café(reaberto recentemente com nova proposta), praça de convivência, loja Bem Mineiro e espaço para exposições temporárias.

Com a reabertura dos demais andares, todo o acervo do MM Gerdau estará acessível ao público. Além disso, o Museu passa a oferecer uma série de outras atividades, complementando a programação digital. O MM Gerdau segue com todos os protocolos de segurança, como distanciamento social, capacidade de pessoas por ambiente, higienização das mãos, medição de temperatura na entrada do museu e uso obrigatório de máscaras cobrindo nariz e boca. 

MM Gerdau será reaberto ao público neste sábado(16/10)
Fachada do MM Gerdau - Foto: Franscisco Fancischelli

Com a reabertura, os visitantes poderão ter acesso ao interior de todo o Prédio Rosa, considerado um marco arquitetônico da capital mineira. No Piso Liberdade, onde fica a Praça de Convivência, o público poderá conferir a Druza de Quartzo, a maior e mais pesada amostra do acervo mineral. No Andar das Minas, o visitante é convidado a fazer um percurso pelas principais minas do estado, um passeio guiado por personagens que contam histórias das Minas Gerais. Salas e exposições que apresentam a diversidade do universo mineral, incluindo um inventário com mais de 400 amostras. Já no Andar do Metal, o público tem a oportunidade de entender sobre a importância e usos do metal para a humanidade, além de acompanhar a evolução de suas aplicações. Por meio de uma balança especial é possível saber uma estimativa da quantidade de substâncias minerais que cada pessoa carrega no seu corpo, além de conhecer o Professor Mendeleev e as Janelas para o Mundo. A sala da Língua Afiada será reaberta após passar por reformas e a exposição Minerais do Brasil é considerada uma das maiores de minerais raros do país.

“Estamos muito confiantes em retomar a abertura total do Museu, entendendo que fazemos isso de maneira segura, cumprindo todos os protocolos sanitários e em um momento de avanço da vacinação da população e de indicadores estáveis. Abrimos parcialmente, apenas com o Nível Liberdade em 09/07 e, desde então, recebemos cerca de 15 mil pessoas. Existe uma demanda em geral para a retomada de todas as atividades. Acreditamos que é hora de abrir totalmente para que o público possa ter de novo a experiência de visitar o MM Gerdau por completo, retomar suas atividades de lazer, cultura e diversão no Circuito Liberdade. Nunca deixamos de estar próximos do nosso público, sobretudo com as ações digitais, mas é hora desse reencontro com os visitantes e, com todos os cuidados, compartilhar com eles novas experiências. Vem muita coisa boa por aí!”, destaca Márcia Guimarães, diretora do MM Gerdau.

Abrindo a programação presencial para o mês de outubro, no dia 16/10, o MM Gerdau recebe O Museu Tropical, realizado pela Teria Café Cafeteria, que inaugura o brunch no Terraço. O momento será dividido em dois turnos com capacidade para 30 pessoas pela manhã e 60 pessoas à noite. O Blobo da Bôta se apresentará nos dois momentos.

Baile da Bôta é iniciativa que surgiu em Belo Horizonte com o intuito de celebrar os ritmos brasileiros, com destaque para os originários nas regiões norte e nordeste do país, reunindo em todas a alegoria das festas tradicionais amazônicas, representadas pela figura folclórica do Bôto cor-de-rosa e a cultura dos paredões e bailes de brega do Pará. Além de unir a mistura da música mineira com a paraense, nordestina e latinoamericana, o baile tem a proposta de enaltecer os movimentos efervescentes da música eletrônica de periferia como o tecnobrega, o funk, bregafunk, eletromelody e bahia bass.

No dia 30/10, das 13h às 17h30, a Praça de Convivência do MM Gerdau recebe o 8º Encontro de Colecionadores de Minerais (adulto e mirim), evento que já faz parte do calendário dos colecionadores e apreciadores de minerais e também integra a programação da 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, a SNCT 2021. Na ocasião, o museu receberá 18 colecionadores, entre adultos e crianças, que foram convidados a expor peças de sua coleção, tirar dúvidas dos curiosos e conversar com os entusiastas e apaixonados pelo universo dos minerais. O encontro é uma oportunidade de troca e venda de minerais para os colecionadores e interessados em possui um exemplar.

Também no dia 30/10, às 15h, haverá o lançamento do livro “Coleções: Minerais do Brasil”, incluindo a participação dos autores Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli. Eles irão conversar com o público presente sobre colecionismo de minerais.

A obra destaca a multiplicidade de acervos, experiências e conhecimentos relativos à Mineralogia, Gemologia, Meteorítica e Paleontologia no Brasil, apresentando um registro tanto das amostras minerais quanto das pessoas que as extraem, colecionam, estudam e preservam. Além dos espécimes mineralógicos, as coleções reúnem pedras preciosas em bruto, gemas lapidadas, meteoritos, mineralizações fósseis e antiguidades relativas à mineração, assim como objetos históricos e acervos bibliográficos e iconográficos correlatos, inclusive o registro de vivências e recordações vinculadas à Mineralogia e às Geociências.

Ações Culturais

Todas as atividades culturais e educativas do MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal são gratuitas. A programação completa está disponível no site www.mmgerdau.org.br  e diversas atividades, assim como outros conteúdos educativos, estão disponíveis gratuitamente em suas redes sociais (@mmgerdau).

Sobre o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é integrante do Circuito Liberdade, complexo cultural sob gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e que reúne diversos espaços com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. É um museu de ciência e tecnologia que apresenta de forma lúdica e interativa a história da mineração e da metalurgia. Em 20 áreas expositivas, estão 44 exposições que apresentam, por meio de personagens históricos e fictícios, os minérios, os minerais e a diversidade do universo da Geociências.

O Prédio Rosa da Praça da Liberdade, sede do Museu, foi inaugurado em 1897, juntamente com Belo Horizonte. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA), o edifício passou por meticuloso trabalho de restauro, que constatou que a decoração interna seguiu o gosto afrancesado da época, com vocabulário neoclássico e art nouveau.  O projeto arquitetônico para a nova finalidade do Prédio Rosa, que já foi Secretaria do Interior e da Educação, foi feito por Paulo Mendes da Rocha e a expografia, que usa a tecnologia como aliada da memória e da experiência, é de Marcello Dantas.

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal é patrocinado pela Gerdau, via lei Federal de Incentivo à Cultura, com o apoio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).

Programação presencial MM Gerdau Outubro 2021

(todas as ações presenciais seguirão protocolos de segurança)

16/10 – O Museu Tropical

11h às 14h – Brunch da Bôta, no Terraço do MM Gerdau 

18h às 22h – Baile da Bôta, no Museu                                                       

Limite de 30 pessoas por atividade

A retirada de ingressos (mesas para 4 ou 2 pessoas) é gratuita. Todas as pessoas deverão permanecer sentadas durante o evento. As experiências gastronômicas custam R$35,00 por pessoa e incluem alimentação completa (bebidas serão cobradas à parte).

O sistema de retirada de ingressos(reserva de mesas) bem como o sistema de consumo Cashless(mais seguro em relação à pandemia), será feito pela GoFree, uma startup de BH parceira.

30/10 – sábado – 8º Encontro de Colecionadores de Minerais (adulto e mirim)

Horário:  de 13h às 17h30 – presencial, na Praça de Convivência do MM Gerdau

O Museu receberá 18 colecionadores, entre adultos e crianças, que foram convidados a expor peças de sua coleção, tirar dúvidas do público e conversar com os interessados a iniciar uma coleção de minerais. O encontro é uma oportunidade de troca e venda de minerais para colecionadores e interessados em adquirir um exemplar.

30/10 – sábado – Lançamento do livro “Coleções: Minerais do Brasil”, com a participação dos autores Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli

Horário: 15h

Integrando a programação do 8º Encontro de Colecionadores de Minerais, o MM Gerdau recebe os autores Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli para o lançamento oficial da publicação e bate-papo com o público.

Sobre os autores:  Carlos Jesús Cornejo Chacón nasceu em Santiago do Chile em 29 de dezembro de 1961. Formou-se jornalista pela Universidade Católica do Chile, em 1984, e atuou como radialista e autor de reportagens. Em 1986, passou a residir em São Paulo. Trabalhou como repórter, fotógrafo, editor e produtor gráfico durante vários anos, colaborando com matérias e reportagens fotográficas para diversas publicações, tais como o jornal Folha de S.Paulo e as revistas Horizonte Geográfico e Eco Turismo. Realizou diversas exposições fotográficas, entre elas Cristais: Flores do Reino Mineral, Brasil: Jardim Mineral, Expedição Atacama: Viagem ao Deserto Mais Seco do Mundo, Ilha de Páscoa: a Terra dos Gigantes de Pedra e Ilhas dos Mares do Sul. Colecionador de minerais, conta com um acervo de mais de mil amostras, além de uma biblioteca especializada em mineralogia. Foi fundador e editor do Jornal das Pedras entre 1995 e 1998, publicando diversas matérias sobre mineralogia, gemologia, paleontologia e espeleologia. É membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo.

Andrea Bartorelli nasceu em São Paulo em 1941. Graduou-se em Geologia em 1965 e foi assistente do professor Viktor Leinz no Departamento de Geologia e Paleontologia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Em 1969, obteve o mestrado em Geologia pela USP com a dissertação Reconhecimento Geológico da Parte Setentrional da Cordilheira Huallanca, Peru. A partir de 1970, passou a atuar como geólogo em empresas de projetos de engenharia, mineração e consultoria ambiental. Em 1997, defendeu tese de doutoramento na Universidade Estadual de São Paulo, intitulada As Principais Cachoeiras da Bacia do Paraná e sua Relação com Alinhamentos Tectônicos.  Em 2006, criou o Museu de Minerais de Parati, Rio de Janeiro. Exposições: Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, MASP: Amazônia: Tapeçarias de Andrea Bartorelli, 1979; Minerais, Minérios e Gemas Brasileiras, 1984 (Associação Brasileira de Gemologia e Mineralogia / Departamento Nacional da Produção Mineral), e O Brasil dos Viajantes, 1994, onde atuou como colaborador científico de geociências. Museu de Geociências da USP: Reino Mineral: 1ª Exposição Coletiva (1996) e Águas-Marinhas Brasileiras (1997). Livros: A História da Mineração no Brasil. Consultor Técnico. Atlas Copco, 1989. Geologia do Continente Sul-Americano: Evolução da Obra de Fernando Flávio Marques de Almeida. Co-organizador e autor do capítulo VI. Petrobras / BECA. 2004. Sua coleção mineralógica consiste em cerca de mil amostras, na sua grande maioria de procedência brasileira.

Este site utiliza cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você concorda com isso, mas você pode cancelar se desejar. aceitar LER MAIS