A moeda de 50 CENTAVOS do plano real, de 1998 a 2001, fabricada com o material de cuproníquel, pela sua escassez, se torna cada vez mais rara, pois ela é feita de um material que não é mais utilizado pelo Banco Central, sendo substituído por aço inoxidável de 2002 até os dia de hoje.
A mais rara de todas da família das moedas faceadas em 50 CENTAVOS são as do ano de 2001, que possui uma tiragem baixa, de 14,7 milhões. Para se ter uma ideia da raridade dessa moeda, no ano de 2002, já em material de aço inoxidável, a tiragem foi de 189,9 milhões, ou seja, quase quatorze vezes maior.
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Apesar de terem o material diferente, os desenhos cunhados nas moedas de 50 CENTAVOS desde o seu início, em 1998, até os dias de hoje, são os mesmos. De um lado, no anverso, consta a Efígie de José Maria da Silva Paranhos Júnior e dísticos Brasil e Rio Branco. Do outro, no reverso, há o valor monetário, data e alusão ao Pavilhão Nacional. No entanto, podemos ver uma característica diferente no tocante ao peso da moeda. Moedas de 50 CENTAVOS de cuproníquel pesam 9,25 gramas. Já a de aço inoxidável é mais leve, pesando 7,81 gramas.
Em catálogos de numismática que circulam pelo Brasil, é possível observar valores de vão de R$ 12 a R$ 120, dependendo do estado de conservação da moeda. Os colecionadores dividem, no geral, o estado de conservação de uma moeda em três categorias, MBC, Soberba e Flor de Cunho.
A moeda Muito Bem Conservada, abreviada para MBC, é aquela que possui ao menos 70% dos detalhes da cunhagem original, com não mais que 20% de desgaste. Já a Soberba diz respeito à moeda com pouca circulação e que mantém, no mínimo, 90% dos detalhes da cunhagem original. A melhor delas, a Flor de Cunho, é a moeda que preserva todos os detalhes da cunhagem original e nunca esteve em circulação. Essas moedas saem diretamente do banco e são manuseadas com luvas.
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