A busca pelo emagrecimento está sempre presente nos objetivos a curto prazo de grande parte da população. O preocupante nesse fato é que muitas vezes o imediatismo para se alcançar o resultado esperado faz com que se utilize de alternativas que podem não ser seguras para a saúde.
Qualquer produto com propriedades terapêuticas, como por exemplo, a promessa de emagrecimento, só pode ser comercializado no Brasil com autorização da Anvisa. Além disso, o comércio desse tipo de produto só pode acontecer em farmácias ou drogarias, já que substâncias com propriedades terapêuticas são consideradas medicamentos.
O problema é que o comércio clandestino, embora seja ilegal, ele existe, e muitas vezes vem acompanhado de um marketing que divulga um produto milagroso que encanta ao consumidor, sobretudo quando o produto é associado a algo de origem natural, o que causa a falsa ideia de não fazer mal. Principalmente quando se trata de medicamentos “naturais” de um combinado de ingredientes comercializados em cápsulas, o uso deve ser evitado ao máximo, pois mesmo quando se trata de um composto natural, certos tipos de fórmulas podem ser perigosos para o organismo e causar diversos problemas de saúde. Como exemplo podemos citar a mistura de algumas ervas que pode ser tóxica, além de não haver controle sobre a quantidade do princípio ativo presente no composto, nem mesmo da dose segura a ser consumida.
Existem medicamentos seguros para tratar o excesso de peso, tendo exemplares capazes de promover saciedade, absorção de gordura ou diminuição do apetite, no entanto o uso deles precisa ser prescrito e acompanhado por um médico. A primeira opção para quem busca a perda de peso precisa ser a diminuição na ingestão calórica associada ao aumento do gasto calórico. A automedicação deve ser sempre desencorajada, a fim de evitar prejuízos à saúde tais como sobrecarga renal ou hepática.