Órgãos ambientais farão força-tarefa para investigar poluição da mineração em Congonhas

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No último final de semana do mês de junho, a notícia de uma nuvem de poeira causada pela mineração, em Congonhas (MG), foi parte do noticiário dos principais jornais do estado e do país. Após a repercussão, neste domingo (28), o secretário de Meio Ambiente de Congonhas, Neylor Aarão, decidiu entrar em contato com o secretário de Estado de Meio Ambiente, Germano Vieira, e com o presidente da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM), Renato Brandão, para propor uma força-tarefa a fim de investigar a poluição atmosférica.

A nuvem de poeira atingiu o céu de Congonhas no último sábado, podendo ser vista e sentida por grande parte da zona urbana da cidade, entre 11h e 13h. O particulado teve origem em região de grande exploração mineral e local onde estão situadas mineradoras como Vale, CSN e a antiga Ferrous. A região faz divisa com a cidade de Belo Vale.

Após a análise da situação minerária do munício, os órgãos ambientais envolvidos devem adotar uma série de medidas para as empresas mineradoras cumprirem, já que, segundo o secretário de Meio Ambiente de Congonhas, o que está sendo adotado e foi exigido pelos órgãos de licenciamento do Estado não está surtindo os efeitos desejados, e a tendência é piorar cada vez mais com o aumento de produção, caso algo não seja feito. Além disso, essa não é a primeira vez que um impacto ambiental como esse foi sentido pela população local. Em maio de 2017, já havia ocorrido um evento como o que foi presenciado nesse sábado na Cidade dos Profetas.

No fim da conversa entre os líderes dos órgãos ambientais, ficou decidido que, de imediato, será feita uma vistoria pelos órgãos de controle ambiental do Estado, enquanto a Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura atua na regulamentação dos transportes de minérios e rejeitos, num estudo que já está em andamento e que deve ser concluído no próximo mês.

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