Ouro Preto é alvo de ação contra organização criminosa que movimentou quase R$ 1 bilhão

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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), juntamente com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagraram uma operação com o objetivo de combater um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo o tráfico de drogas praticado por organização criminosa. A operação, denominada como Krymmenos, que significa “oculto”, ocorreu nesta terça-feira, 9 de agosto, e contou com 23 mandados de busca e apreensão não só em Ouro Preto, mas também na divisa entre Belo Horizonte e Sabará e em outros estados.

De acordo com publicação do MPMG, a operação é resultado do trabalho investigativo da equipe do Grupo de Combate às Organizações Criminosas da Polícia Civil de Minas Gerais, que integra o Gaeco do MPMG. Durante as apurações, segundo o MP, foi identificado que a organização criminosa movimentou valores próximos de R$ 1 bilhão, supostamente, utilizando-se de empresas fictícias e contas bancárias abertas para dar cabo à lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes.

Ouro Preto é alvo de investigação contra organização criminosa que movimentou quase R$ 1 bilhão
Foto: divulgação/MPMG

Além de Minas, a operação também ocorreu no Mato Grosso do Sul, Goiás, São Paulo e do Distrito Federal, com a participação das polícias civis do Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal, o Departamento Penitenciário Nacional, bem como os Gaecos dos Ministérios Públicos estaduais.

Com a operação, a Justiça decretou o bloqueio e sequestro de bens e valores no montante de aproximadamente R$ 850 milhões, bem como o bloqueio e sequestro de valores em contas bancárias e de investimento dos investigados, de nove veículos, de aproximadamente cinco mil semoventes (animais de bando que constituem patrimônio) e de 15 imóveis.

A ação conta com 80 policiais civis, quatro delegados de Polícia Civil, uma procuradora de Justiça, sete promotores de Justiça, quatro policiais penais federais e quatro servidores do Ministério Público.

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