Protestos, diversidade e mistura de ritmos: confira o que rolou no Festival Sarará

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O Festival Sarará aconteceu neste último sábado (31), na esplanada do Mineirão, em Belo Horizonte. Artistas de peso como Djonga, Mano Brown, Baco Exu do Blues, Iza, Pabllo Vittar, entre outros, agitaram o festival em mais de dez horas de evento. Diversidade foi a palavra chave dessa sexta edição do festival de música, que atraiu mais de 35 mil pessoas de todo o Brasil. Apesar do calor, os shows levantaram a multidão.

Protestos

O evento também foi marcado por protestos e xingamentos ao governo Bolsonaro. Assim como em outros estados pelo Brasil afora, Minas Gerais têm manifestações políticas constantes durante os eventos culturais e musicais. Alguns artistas se pronunciaram sobre as questões políticas, como o rapper Djonga, que questionou a plateia que xingava o atual presidente: “temos que evitar a reeleição, só os insultos não adiantam”, disse. As apresentações também deram espaço para visibilidade indígena, críticas contra a mineradora Vale, protestos contra as queimadas recorrentes na Amazônia e contra o racismo.

Nas redes sociais, os internautas comentaram a experiência que tiveram durante o Festival, confira:

Ainda durante o show do Djonga, uma mulher foi pedida em casamento no palco, veja o vídeo:

Atrações

Com a inciativa artista convida artista, a cantora carioca Letrux abriu o evento e convidou Marina Lima ao palco. Assim também foi a apresentação dos mineiros Lagum, que convidaram ninguém mais e ninguém menos do que Iza para somar. Duda Beat fez uma das apresentações mais animadas do Sarará. A artista cantou grandes sucessos e arrancou muitos aplausos do público, juntamente com Pablo Vittar. Durante seu show, Baco aproveitou para mandar um recado a Jair Bolsonaro: “Presidente, você falar que não existe racismo no Brasil só mostra que você é inapto para o cargo. Eu não abaixo a cabeça para o opressor”, disse o rapper. Além disso, inúmeros DJs deram um show nos palcos do Sarará.

Quem fechou o Sarará foi Gilberto Gil, que cantou não só músicas autorais, mas canções de outros artistas como “Is This Love”, “Aquele Abraço”, “Esperando na Janela”, “Maracatu Atômico”, “Toda Menina Baiana” e “Pro Dia Nascer Feliz”.

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