A questão da prisão após condenação na segunda instância voltou a ser tema nos debates das últimas semanas.
Petistas voltaram a pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal), chegando a marcar audiência com os ministros da Corte para discutir o tema.
As investidas do PT geraram desconforto entre alguns dos ministros, que foram procurados diretamente para o debate do tema.
A ministra Cármen Lucia, que preside o tribunal, já avisou que a pauta está definida e fechada até o final de seu mandato –que se encerra em 13 de setembro- e que não irá muda-la.
Para desalento dos petistas, o próximo presidente do STF, ministro Dias Toffoli, já deu declarações afirmando também, que a referida jurisprudência está definida para 2018, e que não pretende pautar o assunto neste ano.
A intenção dos correligionários do ex-presidente, era que ele conseguisse sair da prisão antes das eleições para viajar o país fazendo campanha para o candidato do partido, uma vez que sem Lula em todos os cenários eleitorais pesquisados, o candidato do Partido dos trabalhadores, fica entre os últimos colocados.
Com a recusa dos ministros em reavaliar a jurisprudência, ao que tudo indica, Lula acompanhará o desenrolar das eleições direto de Curitiba mesmo.
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