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CAPA Colunas Rima em Prosa

Rima em Prosa #12 – Em entrevista, Alt Niss fala sobre A Linha Tênue, Imensidão, Rimas & Melodias e o impacto da pandemia no meio musical

João Victor Pena Por João Victor Pena
2 de julho de 2020
em Rima em Prosa
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Um dos nomes mais talentosos do R&B brasileiro, Alt Niss veio da Zona Sul de São Paulo.

Integrante da gravadora Boogie Naipe, em 2019 a paulistana lançou o seu primeiro trabalho solo, um EP intitulado A Linha Tênue, que contou sete faixas e um grande time na produção.

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Porém, a artista já vinha ganhando bastante destaque desde 2015, quando foi criado o grupo Rimas & Melodias, um grande coletivo feminino que busca quebrar padrões e fortalecer a presença das mulheres no meio do Hip-Hop brasileiro. 

Para falar um pouco sobre A Linha Tênue e seus últimos lançamentos, conversamos com a Alt Niss.

Confira agora a 12ª edição da Rima em Prosa:

Reflexos da pandemia na música

MM: Neste período em que estamos vivendo, é quase impossível não falar sobre o coronavírus e o impacto que ele causou em nossas vidas, seja no âmbito profissional ou pessoal.

Para você que é do mundo artístico, como ele te afetou?

Você tem conseguido manter um ritmo de produção, Alt Niss?

AN: O momento atual me afeta assim como afeta muitos artistas que hoje não estão no âmbito mainstream da música pop brasileira.

O natural é de cara qualquer pessoa pensar nos shows, mas todos os projetos pararam, a parte que ninguém enxerga eventualmente.

Negociações com marcas (que já são muito difíceis quando você não tem um nome que movimenta milhões), a dificuldade de rodar um clipe com equipe reduzida, fazer foto, os eventos… De forma geral, a construção toda para, né.

Todo mundo fala das famosas lives, mas as marcas só vão atrás de quem tá movimentando muito.

Ou seja, os artistas independentes, ou os que estão correndo pra ter um espaço mesmo que mínimo, que é o meu caso, voltam pro invisível, pra estaca zero, muitas vezes.

E ainda temos que ter energia e saúde mental pra produzir, ter novas ideias, movimentar as redes.

A pressão é grande. 

MM: Acredita que quando a pandemia acabar teremos um grande impacto no meio musical?

Querendo ou não, os artistas dependem muito da existência de shows e talvez fiquemos muito tempo sem vermos um ser produzido.

AN: Certamente.

Vai demorar um pouco pra retomar o ritmo que a gente parou.

Fora que não sabemos que mercado vamos encontrar.

Quais contratantes e donos de casas de show vão resistir a isso tudo ou por quanto tempo.

O negócio é continuar movimentando as coisas digitalmente. 

Últimos trabalhos e reconhecimento

MM: Ator consagrado e fenômeno do BBB 20, Babu Santana recentemente criou uma playlist intitulada É som de PRETO e incluiu a faixa Imensidão, que traz você e Budah.

Como você viu essa divulgação?

AN: Achei muito bacana, principalmente porque eu acompanhei o post dele, teve milhares de comentários.

Com certeza deu um trabalhão olhar aquilo tudo.

E eu nem era uma das artistas mais pedidas.

Fiquei feliz.

O Babu era o meu favorito no BBB. 

MM: A faixa Imensidão é seu último lançamento.

Nos conte um pouco sobre essa colaboração com a Budah.

AN: Imensidão nasceu razoavelmente rápido.

Eu conheci a Budah apenas um ano antes do momento em que a música foi lançada, no Redbull Music Pulso, que ocorreu aqui em São Paulo.

E bem pouco antes disso eu vi o trampo dela, não conhecia também.

Fiquei encantada desde a primeira coisa dela até hoje.

Acho que ela é hoje uma das artistas de R&B mais promissoras no Brasil, se não a mais.

Sou fã.

Falei de fazermos uma e ela logo sugeriu de irmos para algo mais na casa do House, nesse meio tempo eu conheci o Jovelli, um talento da música eletrônica, de cara vi que era a pessoa certa pra produzir esse feat, essa mistura de eletrônica com R&B é a praia dele total.

Quando ouvi esse instrumental dele nessa pegada UK Garage falei “achei”.

Mostrei pra Budah, que curtiu logo de cara e aí desenrolamos.

Numa das vindas dela pra São Paulo gravamos a música e o web clipe no estúdio do Willsbife. 

MM: Outra trabalho recente seu é a faixa Não Perde o Time,  feat no álbum Futuro, da beatmaker Attlanta.

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No Brasil ainda vemos poucas músicas sendo produzidas por mulheres, mas tem crescido o número de minas com destaque na área.

Além da Attlanta, temos a Iza Sabino e a Kouth também.

Como foi estar participando desse álbum?

Você já havia trabalhado com outras produtoras antes?

Como foi a experiência?

AN: Cara, a Attlanta é um talento, bate de frente com muito macho por aí.

Quando comecei a conhecer o trabalho dela achei muito foda de verdade.

Essa música foi uma grande honra pra mim, modéstia à parte, achei que ficou maravilhosa.

Ainda quero trabalhar mais coisas com ela e isso com certeza vai acontecer.

Trabalhei recentemente no meu primeiro EP – lançado em agosto do ano passado – com a Badsista, que também sou apaixonada.

Uma das melhores produtoras desse país na minha visão.

As minas estão chegando, tomando o espaço por direito, graças a Deus. 

MM: Em agosto, o disco A Linha Tênue completa um ano de vida.

Passados todos esses meses de seu lançamento, como você enxerga os frutos que ele deu para você e sua carreira? 

AN: A Linha Tênue é um grande orgulho pra mim.

Demorei muito pra lançar um disco e valeu a pena, falando na questão pessoal mesmo, valeu.

Ele é quase perfeito, mesmo sendo um EP, muita gente considerou como álbum.

As músicas escolhidas, a identidade visual, a construção toda, a temática, eu gosto muito.

Mas falando de trabalho, ele não bateu como poderia, infelizmente.

Não cheguei nem a fazer show de lançamento como ele merecia.

É quase menos ouvido que alguns singles meus, mas fala legal com algumas pessoas e isso me deixa feliz. 

Protestos 

MM: Nos últimos dias, um grande número de protestos tomaram o Brasil e o mundo.

Diversos nomes do Hip-Hop brasileiro compareceram ou postaram apoio nas redes sociais.

Você conseguiu estar presente, Alt Niss?

AN: Não pude estar presente, mas acompanhei. 

MM: Essa é uma luta que dura séculos e que o rap e os outros estilos musicais negros sempre levantaram a bandeira.

De que forma você acha que os artistas podem e devem fazer para lutar contra essa opressão e motivar o seu público a lutar também?

AN: É importante trazer o mínimo de conscientização pro público sim, na verdade, é essencial.

Levando em conta como a grande parte do povo está alheio a muitas coisas sérias que acontecem aqui.

Não falo nem do que acontece fora.

Ninguém tem obrigação de abordar assuntos políticos o tempo todo, mas se posicionar quando necessário influencia e muito o público.

E também dá aquela peneirada básica (risos).

– Futuros projetos

MM: Mesmo sem lançamentos durante os últimos anos, o público ainda sente bastante falta do Rimas & Melodias.

Há alguma chance de novas músicas em um futuro próximo?

AN: Claro!

Sempre falamos sobre isso e um retorno pontual do ‘R&M’ com certeza está nos nossos planos. 

MM: Por fim, o que os fãs podem esperar de novidade da Alt Niss para os próximos meses?

AN: É um pouco difícil prever com certeza porque o momento é bem incerto, mas pretendo ficar nos singles durante um tempo até achar que é o momento de voltar com um projeto maior como EP ou álbum.

Parcerias com outros artistas vão ficar nos planos durante um bom tempo também.

Rima em Prosa é a coluna especializada em rap do Mais Minas.

Nela, são publicadas notícias, matérias e entrevistas relacionadas à tudo de principal que tem ocorrido no rap nacional.

Caso tenha gostado da entrevista com a Alt Niss, recomendamos a leitura de nossas matérias com Ecologyk, Budah e Don L. 

Tags: EntrevistaRap
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João Victor Pena

João Victor Pena

João Victor Pena é estudante de jornalismo na PUC Minas e articulista da coluna Rima em Prosa, do Mais Minas.

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