Vai uma pipoquinha aí?

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Chega a temporada do frio e com ela as programações envolvendo filme, cobertor e pipoca.

Certamente, mesmo que quando criança, algum dia você já se perguntou qual a diferença do milho comum, produzido em altíssima escala a nível nacional e mundial, e o grão que usamos para estourar pipoca.

Vai uma pipoquinha aí?

Cientificamente, o milho comum é denominado Zea mays, enquanto o milho de pipoca é conhecido cientificamente por Zea mays erveta. As principais características que diferenciam o milho de pipoca dos demais estão relacionadas ao percentual de água interna e resistência da casca.

O grão do milho de pipoca estoura porque contém mais água (aproximadamente 15%) e tem a casca mais resistente do que o milho comum. Quando a semente é exposta ao calor (temperatura mínima de170°C), a água presente em seu interior entra em ebulição e transforma-se em vapor. Além de água também há uma quantidade de amido em estado sólido no interior do grão; com o aumento da temperatura o amido torna-se gelatinoso e tende a se dilatar. A pressão exercida pela água e o vapor de água é tanta que rompe a dura casca do milho. No primeiro contato com o ar, o amido, que havia se tornado gelatinoso no interior do grão, se solidifica e vira a pipoca.

Caso haja irregularidades na casca, como furos ou rachaduras, o vapor de água escapa, o que impede que a casca exploda, formando assim o que chamamos de piruá (milho que não estourou). Outros fatores que impedem a transformação do milho em pipoca são a contínua exposição do grão ao sol e o aquecimento abaixo da temperatura necessária.

Desvendado o fenômeno de transformação de milho em pipoca, hora de degustar esse prato, mas sem esquecer de deixá-lo o mais saudável possível, tendo o cuidado de evitar os excessos de gordura, bem como de  sal ou açúcar, para tanto prefira a pipoca de panela à de micro-ondas.

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