O cantor, músico e compositor João Bosco se apresenta no Grande Teatro do Palácio das Artes no dia 6 de setembro. No show, além de apresentar canções da nova safra, Bosco passeia por seus grandes e inesquecíveis sucessos de carreira, que fazem parte de trilha sonora brasileira há 45 anos, acompanhado pelos músicos Guto Wirtti (baixo), Ricardo Silveira (guitarra) e Kiko Freitas (bateria).
O mais recente álbum de João Bosco, Mano Que Zuera, lançado nas plataformas físicas e digitais, chegou 8 anos depois de Não vou pro céu, mas já vivo no chão, último CD de inéditas do violonista mineiro. Em 2012 Bosco havia lançado o projeto João Bosco – 40 anos depois, reunindo sucessos de ser repertório e convidados como Chico Buarque, Milton Nascimento e João Donato. Para João Bosco, na verdade, o ineditismo de uma canção está ligado às muitas possibilidades que ela tem de se reinventar. “Eu tenho um ponto de vista um pouco diferente das pessoas que acham que música inédita é uma música que ainda não foi gravada. Acho que música inédita é aquela que um músico, um intérprete, um arranjador, transforma em outra coisa. A canção nunca se esgota da primeira vez. Há sempre a possibilidade de você procurar novos limites e eu sempre fiz isso nos meus discos”, pontua Bosco.
Confira a chamada do cantor para o show em Belo Horizonte:
Canções
A nova safra começou a ser conhecida com o lançamento do single Onde estiver, parceria com Francisco Bosco inspirada no estilo Bob Dylan de contar histórias, do qual ambos são admiradores. Com Francisco, João assina outras 4 inéditas, incluindo a faixa título, Fim, Nenhum futuro e Quantos Rios. Três canções conhecidas ganharam novas versões, uma delas Sinhá, composta com Chico Buarque, gravada no álbum anterior do parceiro de João. Aqui ela aparece em novo arranjo, para o qual Bosco recrutou o violão 7 cordas de Marcello Gonçalves, o bandolim de Luis Barcelos e o violão de Ricardo Silveira.
Parcerias
A música João do Pulo, parceria com Aldir Blanc gravada originalmente há 30 anos no álbum Cabeça de Nego, e uma versão instrumental para Clube da esquina n02 (Milton Nascimento, Lô e Marcio Borges) surgem interligadas, em uma só faixa do álbum. Em gravação de voz e violão, João incluiu no novo álbum a obra-prima Coisa n02, do arranjador, compositor e maestro Moacir Santos.
A parceria João Bosco/ Blanc está de volta no samba Duro na queda, clássica representante da nobre linhagem da dupla. Pé de vento inaugura colaboração com o compositor Roque Ferreira, que teve Maria Bethânia como madrinha. Foi a cantora quem aproximou João de Roque quando lhe pediu um arranjo para uma canção do baiano. “Sem saber que foi Bethânia quem nos aproximou, Roque termina o samba citando Oyá. Como a gente sabe, ela é a menina dos olhos de Oyá”, ressalta.
Arnaldo Antunes, com quem João já queria compor há tempos, é o parceiro em Ultra leve, canção solar que propõe um sobrevoo para além dos cartões postais do Rio de Janeiro. A gravação conta com os vocais de Julia Bosco, em um dueto que ganhou um videoclipe. O cantor lança Mano Que Zuera logo após a homenagem da Academia Latina da Gravação, em Las Vegas, na qual ele recebeu o Prêmio à Excelência da Obra, parte importante das celebrações do Grammy Latino.
Ingressos
O evento será realizado ás 21h do dia 6 e as vendas já estão abertas. Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro) ou pelo site Ingresso Rápido.
Valores: Plateia 1: R$ 200,00 (inteira) e R$ 100,00 (meia-entrada)
Plateia 2: R$ 180,00 (inteira) e R$ 90,00 (meia-entrada)
Plateia Superior: R$ 160,00 (inteira) e R$ 80,00 (meia-entrada)