O trágico caso que chocou o Brasil em outubro de 2002 quando Suzane, uma jovem de classe média, arquitetou o assassinato de seus próprios pais, Manfred e Marísia Von Richthofen, ganhará uma versão para os cinemas.
A Galeria Filmes anunciou que lançará o longa “A Menina que Matou os Pais”, um drama psicológico que narra o julgamento de Suzane e Daniel Cravinhos, réus confessos do crime.
A pesquisa para a produção do filme durou mais de seis meses. Durante o levantamento, todos os arquivos públicos do julgamento, desde o assassinato até a condenação, foram consultados.
O longa conta com a direção de Mauricio Eça, que fez o seguinte comentário sobre sua produção:
“O filme que iremos contar é um thriller psicológico, de suspense, onde discutiremos os motivos que levaram ao fato em detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso. Sem dúvida alguma essa é uma história muito forte e original e por ser real torna tudo mais absurdo e instigante. O filme traz um tema que muita gente conhece e tem ideias pré-concebidas, mas as pessoas não sabem o mais importante que é o motivo que levou a filha e seu namorado a matarem seus pais. Por isso, esse projeto parte de um grande desafio que é entender um pouco a mente de cada um dos dois assassinos”.
O roteiro, que já se encontra pronto, é assinado pela criminóloga e escritora Ilana Casoy, uma das maiores especialistas em seriais killers do Brasil, em companhia de Raphael Montes, escritor brasileiro de literatura policial sucesso de público e de crítica internacional.
O longa está em fase de seleção dos atores e as gravações estão previstas para acontecer no segundo semestre de 2018.
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