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Neste último fim de semana a cidade de Mariana recebeu o 11° Encontro Internacional de Palhaços, com 44 espetáculos, várias oficinas e muita música para agregar ao evento. Foram 142 palhaços que vieram até a primeira capital de Minas Gerais espalhar a cultura “palhaça” pelas ruas da cidade.
Para um dos organizadores, Xisto Siman, o evento, que tem parceria com a Fundação Renova e também do município, dá retorno à cidade. “O Encontro de Palhaços divulga a cidade de Mariana no Brasil todo e também a nível internacional. Traz a movimentação econômica, desde o grande empresário até o vendedor ambulante”, disse Siman.
Outro destaque do Encontro Internacional de Palhaços é o incentivo à arte em Mariana. Xisto conta como o evento pode influenciar a criatividade das pessoas. “Você vê pessoas que assistiram ao Circovolante e hoje já tem seus próprios números, que investiram na arte do circo. E por isso, também, que trabalhamos com a descentralização do encontro. Acho que quando alguém tem conhecimento com a arte, ela acaba influenciando em vários outros aspectos da vida cultural dessas pessoas. Nós vivemos em um lugar muito rico culturalmente e muitas pessoas acabam nem conhecendo o que se tem aqui artisticamente aqui na região”, afirma Siman.
O Circovolante – 11° Encontro Internacional de Palhaços homenageou a Palhaça Jasmim, Lily Curcio. Ela que veio da Argentina, tem 25 anos de carreira, enfrentou desafios como mulher, palhaça e artista durante a vida inteira. Com isso, resolveu criar um espetáculo de nome “Pedaços de Mim”, para contar um pouco de sua história com um tom mais bem humorado.
Posted by Circovolante on Saturday, September 28, 2019
As Origens
O Encontro Internacional de Palhaços nasceu de um convite vindo de Belo Horizonte para os produtores culturais João Pinheiro e Xisto Siman, fundadores do Circovolante. Se tratava de um evento nas praças e pelas ruas da cidade. Foi aí então que Xisto viu a oportunidade de trazer o encontro para Mariana. Apesar de pouco investimento do Município no início, foi conseguido que os artistas fossem até a primeira capital mineira para se apresentarem sem cobrar cachê. Com isso, a ideia foi ganhando mais força até atingir grandes níveis de público, patrocinadores e palhaços.