Neste último fim de semana a cidade de Mariana recebeu o 11° Encontro Internacional de Palhaços, com 44 espetáculos, várias oficinas e muita música para agregar ao evento.
Foram 142 palhaços que vieram até a primeira capital de Minas Gerais espalhar a cultura “palhaça” pelas ruas da cidade.
Para um dos organizadores, Xisto Siman, o evento, que tem parceria com a Fundação Renova e também do município, dá retorno à cidade. “O Encontro de Palhaços divulga a cidade de Mariana no Brasil todo e também a nível internacional.
Traz a movimentação econômica, desde o grande empresário até o vendedor ambulante”, disse Siman.
Outro destaque do Encontro Internacional de Palhaços é o incentivo à arte em Mariana.
Xisto conta como o evento pode influenciar a criatividade das pessoas. “Você vê pessoas que assistiram ao Circovolante e hoje já tem seus próprios números, que investiram na arte do circo.
E por isso, também, que trabalhamos com a descentralização do encontro.
Acho que quando alguém tem conhecimento com a arte, ela acaba influenciando em vários outros aspectos da vida cultural dessas pessoas.
Nós vivemos em um lugar muito rico culturalmente e muitas pessoas acabam nem conhecendo o que se tem aqui artisticamente aqui na região”, afirma Siman.
O Circovolante – 11° Encontro Internacional de Palhaços homenageou a Palhaça Jasmim, Lily Curcio.
Ela que veio da Argentina, tem 25 anos de carreira, enfrentou desafios como mulher, palhaça e artista durante a vida inteira.
Com isso, resolveu criar um espetáculo de nome “Pedaços de Mim”, para contar um pouco de sua história com um tom mais bem humorado. https://www.facebook.com/Circovolante/videos/2383078451960148/ As Origens O Encontro Internacional de Palhaços nasceu de um convite vindo de Belo Horizonte para os produtores culturais João Pinheiro e Xisto Siman, fundadores do Circovolante.
Se tratava de um evento nas praças e pelas ruas da cidade.
Foi aí então que Xisto viu a oportunidade de trazer o encontro para Mariana.
Apesar de pouco investimento do Município no início, foi conseguido que os artistas fossem até a primeira capital mineira para se apresentarem sem cobrar cachê.
Com isso, a ideia foi ganhando mais força até atingir grandes níveis de público, patrocinadores e palhaços.