Que o Atlético foi eliminado pelo modesto Afogados da Ingazeira-PE não é novidade pra ninguém. Contudo, o que pouco se falou foi o fato do time pernambucano ter trocado as numerações dos jogadores para confundir o time mineiro.
Afinal, como se tratava de uma equipe desconhecida, sem atletas de renome, o Galo poderia se guiar pela numeração adversária como forma de portar em campo.
A estratégia usada pelo rival alvinegro foi “embaralhar” os números em campo, como uma forma de dificultar a leitura tática atleticana. Por exemplo, um lateral-direito, tradicionalmente, usa a camisa 2. No caso do Afogados, o lateral vestiu a 7.
Observando escalações anteriores postadas nas redes sociais da equipe sertaneja, é possível afirmar que, de fato, ocorreram diversas mudanças.
Veja a escalação para o duelo contra o Atlético. Não há a disposição de esquema tático.
Contudo, no duelo da fase anterior, contra o Atlético Acreano, há a formação tática e uma numeração completamente diferente.
O zagueiro Márcio, usou a 4 contra contra os acreanos e a 2 contra os mineiros. O volante Eduardo Erê, que costuma carregar a 8, usou a 3 no duelo contra o alvinegro. Além deles, diversos outros jogadores vestiram números inconstantes para a posição.
Se a estratégia funcionou, não se sabe. Mas é fato que não é algo corriqueiramente visto no futebol do Brasil e do mundo.
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