O senador Aécio Neves, do PSDB, se tornou o primeiro político tucano a ser réu da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Na última terça-feira (17), a 1ª Turma da mais alta instância do país decidiu unanimemente aceitar a acusação da Procuradoria Geral da República (PGR) contra por corrupção passiva. Já a denúncia por obstrução da justiça foi aceita com 4 votos favoráveis e 1 contra. O único voto contrário foi o do ministro Alexandre de Moraes, indicado em 2017 por ao cargo.
Após o resultado do STF, Aécio declarou a jornalistas que recebeu a notícia da aceitação da denúncia contra ele com “absoluta tranquilidade” e que a decisão para ele “já era esperada”.
A denúncia contra Aécio tem como principal base uma solicitação do senador tucano a Joesley Batista, em conversa gravada pela Polícia Federal (PF), de R$ 2 milhões em propina, em troca de sua atuação política em favor do grupo empresarial. O senador foi acusado dos crimes de corrupção passiva e tentativa de obstruir a Justiça.
Além de Alexandre de Moraes, compõem a 1ª Turma do STF os ministro Marco Aurélio, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux e Rosa Weber. Na mesma denúncia, são alvos da PGR a irmã de , Andrea Neves, o primo dele, Frederico Pacheco, e Mendherson Souza Lima, ex-assessor parlamentar do senador (PMDB-MG), flagrado com dinheiro vivo. Todos foram acusados de corrupção passiva e, com a decisão desta terça-feira (17), se tornaram réus no inquérito que apura o caso.
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