Bolsonaro chama manifestantes de “idiotas úteis” e “massa de manobra”

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O presidente da República, Jair Bolsonaro, que se encontra nos Estados Unidos, declarou que não gostaria de contingenciar verbas, em especial da educação, mas que o bloqueio se faz necessário. Na oportunidade, Bolsonaro ainda declarou que os manifestantes que protestam contra a decisão do governo são “uns idiotas úteis, uns imbecis”, se referindo as manifestações desta quarta-feira (15) contra o contigenciamento de verbas anunciado pelo Ministério da Educação.

Em sua fala, Bolsonaro destacou que as manifestações são naturais, mas que a maior parte dos que foram às ruas hoje são militantes. “É militante. Não tem nada na cabeça. Se perguntar 7×8 não sabe. Se perguntar a fórmula da água, não sabe. Não sabe nada. São uns idiotas úteis, uns imbecis que estão sendo utilizados como massa de manobra de uma minoria espertalhona que compõe o núcleo de muitas universidades federais do Brasil”, afirmou o presidente.

Mais tarde, o porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou a posição de Bolsonaro a respeito dos atos populares: “As manifestações são legítimas e democráticas, desde que não se utilizem violência nem destruam o patrimônio público”.

 

Manifestações                          

Nesta quarta-feira (15) Em todos os estados e no Distrito Federal foram registradas manifestações contra o bloqueio de recursos para a educação anunciados por Abraham Weintraub, atual ministro da Educação.

Ocorreram atos em todas as capitais e grandes cidades da país. Universidade e escolas também fizeram paralisações após a convocação de entidades ligadas a sindicatos, movimentos sociais e estudantis, além de partidos políticos.

Em Belo Horizonte, estudantes do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet) começaram a se concentrar por volta das 7h para uma manifestação na Avenida Amazonas, na altura do bairro Suíça.  Eles carregavam faixas com os dizeres “Luto pela educação” e “A aula hoje é na rua.

Os protestos se espalharam por outros pontos da capital mineira e concentram o maior público no Centro.

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