Um casarão em ruínas dá espaço a uma escola destinada ao ensino da arte e da música. Com investimentos de cerca de R$ 2,75 milhões, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) dará início à obra de restauração do casarão dos Orlandi, simbólico sobrado do Centro Histórico de Diamantina (MG). As intervenções irão reabilitar todo o edifício e ainda implantarão a infraestrutura necessária para o novo uso, como Escola de Arte e sede da Orquestra Sinfônica.

A ordem de serviço para início dos trabalhos será assinada no próximo dia 13 de setembro, pela presidente do Iphan, Kátia Bogéa, e o prefeito de Diamantina, Juscelino Roque. Também estarão presentes na solenidade, o diretor do Departamento de Projetos Especiais do Iphan, Robson de Almeida, a superintendente do Iphan-MG, Celia Corsino, e o chefe do Escritório Técnico do Iphan na cidade, Junno da Matta. A intervenção será realizada com recursos do Governo Federal, por meio do Iphan, e a parceria da Prefeitura Municipal, que é proprietária do edifício.

A previsão é de que já em 2019 a obra seja concluída, devolvendo à cidade o sobrado marcante para sua história e arquitetura, mas também oferecendo condições de um uso contínuo e sustentável do edifício, colocando o Patrimônio Cultural de Diamantina como instrumento para a cidadania e a qualidade de vida de seus moradores. Construído no fim do século XIX, o imóvel está localizado na Praça Doutor Prado, um dos arruamentos mais antigos da cidade. Ele integra o conjunto arquitetônico e urbanístico de Diamantina, tombado pelo Iphan desde 1938, e parte do centro histórico reconhecido pela Unesco como Patrimônio Mundial.

Diamantina é uma das oito cidades mineiras que recebe investimentos do PAC Cidades Históricas. Foram treze ações selecionadas para a cidade, sendo que a Praça JK foi a primeira a ser entregue, em junho de 2017, após passar por obra de requalificação urbana, com recursos de mais de R$ 787 mil.