Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (PNAD-C), o desemprego cresceu em Minas Gerais. Em novembro e dezembro de 2018, os números indicavam que 9,7% da população de Minas estava desempregada.
Agora, o estudo divulgado nesta quinta-feira (16), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que esse valor subiu para 11,2%. Porém, o crescimento do desemprego não foi registrado somente em Minas, outros 13 estados também apresentaram aumento.
Dessa forma, a pesquisa apontou que Acre, Goiás, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Mato Grosso, Distrito Federal, Tocantins, Espírito Santo, Pará, Ceará, São Paulo, Paraná e Santa Catarina também apresentaram uma alta na taxa de inativos.
Maiores taxas de desemprego
As maiores taxas de desempregados são em três estados: Amapá com 20,2%, na Bahia com 18,3% e no Acre com 18,0%. Além disso, o terceiro estado foi o que apresentou a maior elevação em relação ao 4° trimestre de 2018 de 13,1%, a taxa subiu para 18%.
Os menores números, foram registrados em Santa Catarina com 7,2%, Rio Grande do Sul com 8,0%. E também no Paraná e Rondônia, os dois com o mesmo total de 8,9%.
Quem são os inativos
A pesquisa ainda revela as características da população inativa do Brasil. O número de mulheres desempregadas é maior que o de homens. Elas são 52,6% e eles correspondem a 47,4%.
Os adultos com idade entre 25 a 59 anos retratam 57,2% dos desocupados. Enquanto os jovens de 18 a 24, são 31,8%, a pesquisa também incluiu os menores de idade, que são 8,3% e os idosos, 2,6%.
O estudo também mapeou a cor ou raça dos desocupados: 51,2% são pardos; 35,2%, brancos e 12,7%, pretos.
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